PAI XANGÔ
Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e
eqüidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.
Comentar sobre o Orixá Xangô é dispensável pois é muito conhecido dos praticantes de Umbanda. Logo, nos limitamos a
comentar alguns de seus aspectos.
O Trono Regente Planetário se individualiza nos Sete Tronos Essenciais, que projetam-se energética, magnética e
vibratoriamente e criam sete linhas de forças ou irradiações bipolarizadas, pois surgem dois pólos diferenciados em positivo e negativo,
irradiante e absorvente, ativo e passivo, masculino e feminino, universal e cósmico.
Uma dessas projeções é a do Trono da Justiça Divina que, ao irradiar-se, cria a linha de forças da Justiça, pontificada por Xangô
e Egunitá (divindade natural cósmica do Fogo Divino).
Na linha elemental da Justiça, ígnea por excelência, Xangô e Egunitá são os pólos magnéticos opostos. Por isto eles se
polarizam com a linha da Lei, que é eólica por excelência.
Logo, Xangô polariza-se com a eólica Iansã e Egunitá polariza-se com o eólico Ogum, criando duas linhas mistas ou linhas
regentes do Ritual de Umbanda Sagrada. O Orixá Xangô é o Trono Natural da Justiça e está assentado no pólo positivo da linha do
Fogo Divino, de onde se projeta e faz surgir sete hierarquias naturais de nível intermediário, pontificadas pelos Xangôs regentes dos
pólos e níveis vibratórios intermediários da linha de forças da Justiça Divina
Estes sete Xangôs são Orixás Naturais; são regentes de níveis vibratórios; são multidimensionais e são irradiadores das
qualidades, dos atributos e das atribuições do Orixá maior Xangô.
Eles aplicam os aspectos positivos da justiça divina nos níveis vibratórios positivos e polarizam-se com os Xangôs cósmicos, que
são os aplicadores dos aspectos negativos da justiça divina. Como, na Umbanda, quem lida com os
regentes desses aspectos são os Exus e as Pomba-giras, então não vamos comentá-los e nos limitaremos aos regentes dos pólos
positivos intermediários, que formam suas hierarquias de Orixás Intermediadores, que pontificam, na Umbanda, as linhas de trabalhos
espirituais.
Estes Xangôs intermediários, tal como todos os Orixás Intermediários, possuem nomes mântricos que não podem ser abertos
ao plano material. Muitos os chamam de Xangô da Pedra Branca, Xangô Sete Pedreiras, Xangô dos Raios, Xangô do Tempo, Xangô
da Lei, etc. Enfim, são nomes simbólicos para os mistérios regidos pelos Orixás Xangôs intermediários. Só que quem usa estes
nomes simbólicos não são os regentes dos pólos magnéticos da linha da Justiça, e sim os seus intermediadores, que foram
"humanizados" e regem linhas de caboclos que manifestam-se no Ritual de Umbanda Sagrada comandando as linhas de trabalhos de
ação e de reação. Eles são os aplicadores "humanos" dos aspectos positivos da Justiça Divina.
Oferenda: Velas brancas, vermelhas e marrom; cerveja escura, vinho tinto doce e licor de ambrosia; flores diversas, tudo
depositado em uma cachoeira, montanha ou pedreira.
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO "O CÓDIGO DA UMBANDA" DE RUBENS SARACENI; E QUE SE ENCONTRA, TAMBÉM, NO SITE GUARDIÕES DA LUZ.
FILHOS DE XANGÔ
Xangô, o Deus da Justiça, Senhor das pedreiras, exerce uma influência muito forte em seu filho. Todos os Orixás,
evidentemente, são justos, e transmitem este sentimento aos seus filhos.
Entretanto, em Xangô, a Justiça deixa de ser uma virtude, para passar uma obsessão, o que faz de seu filho um sofredor,
principalmente porque o parâmetro da Justiça é o seu julgamento, e não o da Justiça Divina, quase sempre diferente do nosso, muito
terra. Esta análise é muito importante.
O filho de Xangô apresenta um tipo firme, enérgico, seguro e absolutamente austero. Sua fisionomia, mesmo a jovem,
apresenta uma velhice precoce, sem lhe tirar, em absoluto, a beleza ou a alegria.
Tem comportamento medido. É incapaz de dar um passo maior que a perna e todas as suas atitudes e resoluções baseiam-se
na segurança e chão firme que gosta de pisar. É tímido no contato mas assume facilmente o poder do mando.
É eterno conselheiro, e não gosta de ser contrariado, podendo facilmente sair da serenidade para a violência, mas tudo medido,
calculado e esquematizado. Acalma-se com a mesma facilidade quando sua opinião é aceita. Não guarda rancor. A discrição faz de
seus vestuários um modelo tradicional.
Quando o filho de Xangô consegue equilibrar o seu senso de Justiça, transferindo o seu próprio julgamento para o Julgamento
Divino, cuja sentença não nos é permitido conhecer, torna-se uma pessoa admirável.
O medo de cometer injustiças muitas vezes retarda suas decisões, o que, ao contrário de lhe prejudicar, só lhe traz benefícios.
O grande defeito dele é julgar os outros. Se aprender a dominar esta característica, torna-se um legítimo representante do
Homem Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira. Por falar em pedreira, adora colecionar pedras.
Cor: Marrom.
Ervas: Folhas de Limoeiro; Erva Moura; Erva Lírio; Folhas de Café; Folhas de Mangueira; Erva de Xangô.
Obs.: XANGÔ CAÔ – SÃO JERÔNIMO; XANGÔ AGODÔ – SÃO JOÃO BATISTA; XANGÔ AGANJÚ – SÃO PEDRO.
UMA LENDA DE XANGÔ
Xangô foi o terceiro Aláâfin de Oyó, Rei de Oyó, filho de Oranian e Torosi, a filha de Elenpê, rei dos Tapás; Foi criado no país de
sua mãe indo mais tarde para Kóso (Kossô). O povo de Kossô não o aceitava porque Xangô tinha um caráter muito violento,
dominador e impetuoso, mas conseguiu se impor através da força.
Em seguida foi para Oyó, junto com seu povo e aí criou um bairro que recebeu o nome de Kossô, conservando assim o seu título
de Obá Kossô. Dadá-Ajaká, filho mais velho de Oranian e irmão de sangue de Xangô, reinavam em Oyó, e por ser muito calmo e
pacífico não tinha a energia que se precisava na época para ser um chefe ou um Rei.
Xangô o destronou e Dadá-Ajaká exiliou-se durante sete anos em Igboh. Mais tarde, quando Xangô deixou Oyó, Dadá-Ajaká
voltou a reinar, só que desta vez diferente, mostrando-se guerreiro e muito valente, indo também contra a família materna de Xangô atacando os Tapás.
Xangô teve três esposas: Oyá, Oxum e Obá. Xangô era muito atrevido e violento, porém, grande justiceiro, sempre castigando
os ladrões e malfeitores. Por este motivo diz-se quem teve morte por raio, ou sua casa ou negócio queimado pelo fogo, foi vítima da ira ou cólera de Xangô.
C. V. ZARICHTA
PAI OXOSSI
Oxossi é o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento
da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
O Orixá Oxossi é tão conhecido que quase dispensa um comentário. Mas não podemos deixar de fazê-lo, pois falta o
conhecimento superior que explica o campo de atuação das hierarquias deste Orixá regente do pólo positivo da linha do Conhecimento.
O fato é que o Trono do Conhecimento é uma divindade assentada na Coroa Divina, é uma individualização do Trono das Sete
Encruzilhadas e em sua irradiação cria os dois pólos magnéticos da linha do Conhecimento. O Orixá Oxossi rege o pólo positivo.
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO "O CÓDIGO DA UMBANDA" DE RUBENS SARACENI; E QUE SE ENCONTRA, TAMBÉM, NO SITE GUARDIÕES DA LUZ.
FILHOS DE OXOSSI
Oxossi é a Natureza, especificamente nas matas e no reino animal. É o conhecedor das ervas e o grande curador. É a essência
da nossa vida.
Seu filho tem um tipo calmo, amoroso, encantador, preocupado com todos os problemas. Um grande conselheiro pelo seu gênio
alegre, muito embora com forte tendência à solidão.
Incapaz de negar qualquer ajuda à alguém, sabe, como poucos, organizar o caminho para as soluções complicadas.
Com respeito à sua própria organização familiar, é muito apegado as suas coisas e à sua família, à qual dedica atenção total no
sentido de provê-la e encaminhá-la.
Diante as dificuldades próprias é muito hesitante, mas acaba vencendo, sustentado pelo seu interior alegre e otimista.
É carente. Não assume o problemas dos outros, mas fica lado a lado ajudando-os. Ama a Liberdade e a Natureza. O mato, as
águas, os bichos , as estrelas, o sol e a lua, são a bússola de sua vida. Não discute a fé. Acredita e é fiel seguidor da religião que
escolheu.
Não é ciumento e muito menos rancoroso. Quando atacado custa revidar. Quando o faz se torna perigoso. É, neste particular,
ladino como os índios. Pisa macio, mas é certeiro. Tem um gosto refinado. Gosta das coisas boas, veste-se bem e cuidadosamente.
O filho de Oxossi é talvez o mais equilibrado. Para que sua vida melhore, deve despertar aquele gigante que habita sua
essência, o que o tornaria mais disposto a encarar as suas próprias dificuldades.
Cor: Verde.
Ervas: Malva Rosa; Mil Folhas; Sete Sangrias; Folhas de Aroeira; Folhas de fava de Quebrante; Folhas de Samambaia; Folhas de
Palmeira; Folhas de Laranjeira; Erva Cidreira; Folhas de Jurema; Folhas de Maracujá; Folhas de Palmito; Folhas de Abacateiro.
UMA LENDA DE OXOSSI
Olofim era um rei africano de ifé, lugar de origem de todos os iorubás. Cada ano, na época da colheita olofim comemorava em
seu reino, a festa do inhames. Ninguém no país podia comer dos novos inhames antes da festa.
Chegado o dia, o rei instalava-se no pátio do seu palácio. Suas mulheres sentavam-se a sua direita, seus ministros
sentavam-se a sua esquerda, seus escravos sentavam-se atrás dele, agitando leques e espanta moscas e os tambores soavam para
saldá-lo.
As pessoas reunidas comiam inhame pilado e bebiam vinho de palma. Elas comemoravam brincavam. De repente um enorme
pássaro voou sobre a festa. O pássaro voava à direita e voava à esquerda... até veio pousar sobre o teto do palácio. A estranha
ave fora enviada pelas feiticeiras furiosas porque não foram convidadas para a festa. O pássaro causava espanto a todos!
Era tão grande que o rei pensou ser uma nuvem cobrindo a cidade. Sua asa esquerda cobria todo o palácio, sua asa direita
cobria o lado direito do palácio, as penas do seu rabo varriam o quintal e sua cabeça cobria o portal de entrada. As pessoas,
assustadas, comentavam:
"Ah! Que esquisita surpresa?" "Eh! de onde veio este desmancha prazer?" "Ih! O que veio fazer aqui?"
"Oh! O bicho é feio de dar dó!" "Uh! Sinistro que nem urubu!" "Como nos livrarmos dele?"
"Vamos rápido chamar os caçadores mais hábeis do reino." De Idô , trouxeram Oxutogum, o Caçador das vinte flechas. O rei
lhe ordenou matar o pássaro com suas vinte flechas. Oxotogum afirmou:"Que me cortem a cabeça se eu não o matar!"
E lançou suas vinte flechas, mas nenhuma atingiu o pássaro. O rei mandou prender. De Morê chegou Oxotogio, o Caçador das
quarentas flechas. O rei lhe ordenou matar o pássaro com suas quarenta flechas.
Oxotogi afirmou:"Que me condenem à morte se eu não o matar!" E lançou as suas quarentas flechas, mas nenhuma atingiu o
pássaro. O rei mandou prender. De Ilarê, Apresentou-se Oxotadotá, o Caçador das cinqüenta flechas.
O rei lhe ordenou matar o pássaro com suas cinqüenta flechas. Oxotadotá afirmou: "Que extermine toda a minha família se eu
não o matar." Lançou suas cinqüenta flechas e nenhuma atingiu o pássaro. O rei mandou prender.
De Iremã, chegou finalmente Oxotokanxoxô, o Caçador de uma só flecha. O rei lhe ordenou matar o pássaro com sua única
flecha. Oxotokanxoxô afirmou: " Que me cortem em pedaços se eu não o matar."
Ouvindo isso a mãe de Oxotokanxoxô que não tinha outros filhos, foi rápido consultar um Babalaô, o adivinho, e saber o que
fazer para ajudar seu único filho. "Ah!" - Disse-lhe o Babalaô. "Seu filho está a um passo da morte ou da riqueza. Faça uma oferenda
e a morte toma-se a riqueza. " E ensinou-lhe como fazer uma oferenda que agradasse às feiticeiras.
A mãe sacrificou então uma galinha abrindo-lhe o peito e rápido colocar na estrada, gritando três vezes:"Que o peito do pássaro
aceite este presente!" Foi no momento exato que o Oxotokanxoxô atirava sua única flecha. O feitiço pronunciado pele mão do caçador
chegou ao grande pássaro. Ele quis receber a oferenda e relaxou o encanto que o protegerá até então.
A flecha de Oxotokanxoxô o atingiu em pleno peito. O pássaro caiu pesadamente, se debateu e morreu. A notícia se
espalhou-se: "Foi Oxotokanxoxô, o Caçador de uma só flecha, que matou o pássaro! O rei lhe fez uma promessa, se ele o
conseguisse! Ele ganhará a metade de uma fortuna! Todas as riquezas do reino serão divididas ao meio, e uma metade será dada a
Oxotokanxoxô!!
Os três caçadores foram soltos da prisão e como recompensa, Oxotogun, o Caçador das vinte flechas, ofereceu a Oxotokanxoxô
vinte sacos de búzios. Oxotadotá, o Caçador das cinqüenta flechas, ofereceu-lhe cinqüenta. E todas cantaram para Oxotokanxoxô.
O Babalaô também, juntou-se a eles cantando e batendo em seu agagô: "Oxowusi! Oxowusi! Oxowusi!" "O caçador Oxo é
popular!" E assim é que Oxotokanxoxô foi chamado de Oxowusi! Oxowusi! Oxowusi! Oxowusi!
PAI OXALÁ
Oxalá é o Trono Natural da Fé e seu campo de atuação preferencial é a religiosidade dos seres, aos quais ele envia o tempo
todo suas vibrações estimuladoras da fé individual e suas irradiações geradoras de sentimentos de religiosidade.
Fé! Eis o que melhor define o Orixá Oxalá. Sim, amamos irmãos na fé em Oxalá. O nosso amado Pai da Umbanda é o Orixá
irradiador da fé em nível planetário e multidimensional.
Oxalá é sinônimo de fé. Ele é o Trono da Fé que, assentado na Coroa Divina, irradia a fé em todos os sentidos e a todos os
seres. Comentar Oxalá é desnecessário porque ele é a própria Umbanda. Logo, vamos nos afixar nas suas qualidades, atributos e
atribuições.
Qualidades: As qualidades de Oxalá são, todas elas, mistérios da Fé, pois ele é o Trono Divino irradiador da Fé. Nada ou
ninguém deixa de ser alcançado por suas irradiações estimuladoras da fé e da religiosidade. Seu alcance ultrapassa o culto dos
Orixás, pois a religiosidade é comum a todos os seres pensantes. Jesus Cristo é um Trono da Fé de nível intermediário dentro da
hierarquia de Oxalá. E o mesmo acontece com Buda e outras divindades, manifestadoras da fé, pois muitos Tronos Intermediários já
se humanizaram para falar aos homens como homens e, assim, melhor estimularem a fé em Deus. Todas as divindades irradiam a fé.
Mas os Tronos da hierarquia de Oxalá são mistérios da Fé e irradiam-na o tempo todo.
Atributos: Os atributos de Oxalá são cristalinos, pois é através da essência cristalina que suas irradiações nos chegam,
imantando-nos e despertando em nosso íntimo os virtuosos sentimentos de fé. Saibam que a essência cristalina irradiada pelo Divino
Trono Essencial da Fé é neutra quando irradiada. Mas como tudo se polariza em dois tipos de magnetismos, então o pólo positivo e
radiante é Oxalá e o pólo negativo e absorvente é Iansã. Oxalá irradia fé o tempo todo e Iansã absorve as irradiações religiosas
desordenadas vibradas pelos religiosos desequilibrados. Ela se contrapõe a ele porque a atuação dela é no sentido de absorver os
excessos religiosos vibrados pelos seres que se excedem nos domínios da fé. Já Oxalá irradia fé e estimula a religiosidade o tempo
todo, a todos.
Atribuições: As atribuições de Oxalá são as de não deixar um só ser sem o amparo religioso dos mistérios da Fé. Mas nem
sempre o ser absorve suas irradiações quando está com a mente voltada para o materialismo desenfreado dos espíritos encarnados.
É uma pena que seja assim, porque os próprios seres se afastam da luminosa e cristalina irradiação do divino Oxalá... e entram nos
gélidos domínios da divina Oiá, a Senhora do Tempo e dos eguns negativados nos aspectos da fé.
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO "O CÓDIGO DA UMBANDA" DE RUBENS SARACENI; E QUE SE ENCONTRA, TAMBÉM, NO SITE GUARDIÕES DA LUZ.
UMA LENDA DE OXALÁ
Olodumaré entregou a Oxalá o saco da criação para que ele criasse o mundo. Porém essa missão não lhe dava o direito de
deixar de cumprir algumas obrigações para outros Orixás e Exu, aos quais ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas.
Oxalá se pôs a caminho apoiado em um grande cajado, o Paxorô. No momento que deveria ultrapassar a porta do além,
encontrou-se com Exu que, descontente porque Oxalá se nega a fazer suas oferendas, resolveu vingar-se, provocando em Oxalá uma
sede intensa.
Oxalá não teve outro recurso senão o de furar a casca de um tronco de um dendezeiro para saciar sua sede. Era o vinho de
palma o qual Oxalá bebeu intensamente, ficou bêbado, não sabia onde estava e caiu adormecido. Apareceu então Olófin-Odùduà que
vendo o grande Orixá adormecido roubou-lhe o saco da criação e em seguida foi a procura de Olodumaré, para mostrar o que teria
achado e contar em que estado Oxalá se encontrava.
Olodumaré disse então que "se ele está nesse estado vá você Odùduà, vá você criar o mundo". Odùduà foi então em busca da
criação e encontrou um universo em água, e aí deixou cair do saco o que estava dentro, era terra. Formou-se então um montinho que
ultrapassou a superfície das águas.
Então ele colocou a galinha cujo os pés tinham cinco garras, ela começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície da
água, onde ciscava, cobria a água e a terra foi alargando cada vez mais, o que em Iorubá se diz Ilènfè expressão que deu origem ao
nome da cidade Ilê Ifé.
Odùduà ali se estabeleceu, seguido pelos outros Orixás e tornou-se assim o rei da terra. Quando Oxalá acordou, não encontrou
mais o saco da criação. Despeitado, procurou Olodumaré, que por sua vez proibiu, como castigo a Oxalá e toda sua família, de beber
vinho de palma e de usar azeite de dendê.
Mas como consolo lhe deu a tarefa de modelar no barro o corpo dor seres humanos, nos quais ele, Olodumaré insuflaria a vida.
C. V. ZARICHTA
PAI OBALUAIÊ
Obaluaiê é o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou
estágio da evolução para outro.
O Orixá Obaluaiê é o regente do pólo magnético masculino da linha da Evolução, que surge a partir da projeção do Trono
Essencial do Saber ou Trono da Evolução.
O Trono da Evolução é um dos sete Tronos Essenciais que formam a Coroa Divina regente do planeta, e em sua projeção faz
surgir, na Umbanda, a linha da Evolução, em cujo pólo magnético positivo, masculino e irradiante, está assentado o Orixá Natural
Obaluaiê , e em cujo pólo magnético negativo, feminino e absorvente está assentada a Orixá Nanã Buruquê. Ambos são Orixás de
magnetismo misto e cuidam das passagens dos estágios evolutivos.
Ambos são Orixás terra-água (magneticamente, certo?). Obaluaiê é ativo no magnetismo telúrico e passivo no magnetismo
aquático. Nanã é ativa no magnetismo aquático e passiva no magnetismo telúrico. Mas ambos atuam em total sintonia vibratória,
energética e magnética. E onde um atua passivamente, o outro atua ativamente.
Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que
será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos).
É o mistério "Obaluaiê " que reduz o corpo plasmático do espírito até que fique do tamanho do corpo carnal alojado no útero
materno. Nesta redução (que é um mistério de Deus regido por Obaluaiê ), o espírito assume todas as características e feições do
seu novo corpo carnal, já formado.
Muitos associam o divino Obaluaiê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluaiê é muito
mais do que já o descreveram. Ele é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do
espírito para a carne e vice-versa.
Já seus pólos magnéticos negativos, que são os que aplicam seus aspectos negativos, estes não descreveremos porque a
Umbanda não lida com os aspectos negativos dele.
Esperamos que os umbandistas deixem de temê-lo e passem a amá-lo e adorá-lo pelo que ele realmente é: um Trono Divino
que cuida da evolução dos seres, das criaturas e das espécies, e que esqueçam as abstrações dos que se apegaram a alguns de seus
aspectos negativos e os usam para assustar seus semelhantes.
Estes manipuladores dos aspectos negativos do Orixá Obaluaiê certamente conhecerão os Orixás Cósmicos que lidam com o
negativo dele. Ao contrário dos tolerantes Exus da Umbanda, estes Obaluaiês Cósmicos são intolerantes com quem invoca os aspectos
negativos do Orixá Maior Obaluaiê para atingir seus semelhantes. E o que tem de supostos "pais de Santo" apodrecendo nos seus
pólos magnéticos negativos só porque deram mau uso aos aspectos negativos de Obaluaiê ... Bem, deixemos que eles mesmos
cuidem de suas lepras emocionais. Certo?
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO "O CÓDIGO DA UMBANDA" DE RUBENS SARACENI; E QUE SE ENCONTRA, TAMBÉM, NO SITE GUARDIÕES DA LUZ.
FILHOS DE OMULU / OBALUAIÊ
Ao senhor da doença é relacionado um arquétipo psicológico derivado de sua postura na dança: se nela Omulu-Obaluaiê
esconde dos espectadores suas chagas, não deixa de mostrar, pelos sofrimentos implícitos em sua postura, a desgraça que o abate.
No comportamento do dia-a-dia, tal tendência se revela através de um caráter tipicamente masoquista.
Pierre Verger define os filhos de Omulu como pessoas que são incapazes de se sentirem satisfeitas quando a vida corre
tranqüila para elas. Podem até atingir situações materiais e rejeitar, um belo dia, todas essas vantagens por causa de certos
escrúpulos imaginários. São pessoas que, em certos casos, se sentem capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros, fazendo
completa abstração de seus próprios interesses e necessidades vitais.
No Candomblé, como na Umbanda, tal interpretação pode ser demais restritiva. A marca mais forte de Omulu-Obaluaiê não é a
exibição de seu sofrimento, mas o convívio com ele. Ele se manifesta numa tendência autopunitiva muito forte, que tanto pode
revelar-se como uma grande capacidade de somatização de problemas psicológicos (isto é, a transformação de traumas emocionais em
doenças físicas reais), como numa elaboração de rígidos conceitos morais que afastam seus filhos-de-santo do cotidiano, das outras
pessoas em geral e principalmente os prazeres. Sua insatisfação básica, portanto, não se reservaria contra a vida, mas sim contra si
próprio, uma vez que ele foi estigmatizado pela marca da doença, já em si uma punição.
Em outra forma de extravasar seu arquétipo, um filho do Orixá , menos negativista, pode apegar-se ao mundo material de
forma sôfrega, como se todos estivessem perigosamente contra ele, como se todas as riquezas lhe fossem negadas, gerando um
comportamento obsessivo em torno da necessidade de enriquecer e ascender socialmente.
Mesmo assim, um certo toque do recolhimento e da autopunição de Omulu-Obaluaiê serão visíveis em seus casamentos: não
raro se apaixonam por figuras extrovertidas e sensuais (como a indomável Iansã, a envolvente Oxum, o atirado Ogum) que ocupam
naturalmente o centro do palco, reservando ao cônjuge de Omulu-Obaluaiê um papel mais discreto. Gostam de ver seu amado brilhar,
mas o invejam, e ficam vivendo com muita insegurança, pois julgam o outro, fonte de paixão e interesse de todos.
As pessoas desse tipo são basicamente solitárias. Mesmo tendo um grande círculo de amizades, freqüentando o mundo social,
seu comportamento seria superficialmente aberto e intimamente fechado, mantendo um relacionamento superficial com o mundo e
guardando sua intimidade ara si própria. Não raro são pessoas que julgam.
Ter características detestáveis, que vivem criticando, motivo de vergonha. O filho do Orixá oculta sua individualidade com uma
máscara de austeridade, mantendo até uma aura de respeito e de imposição, de certo medo aos outros. Pela experiência inerente a
um Orixá velho, são pessoas irônicas. Seus comentários porém não são prolixos e superficiais, mas secos e diretos, o que colabora
para a imagem de terrível que forma de si próprio.
Um último, mas importante detalhe; em diversas de suas lendas, o Orixá da varíola é apresentado como uma divindade que
perdeu uma perna. Isso se refletiria em seus filhos como um defeito congênito em uma das pernas ou a tendência a sofrer, durante
sua vida, por um problema de relativa gravidade em seus membros inferiores, a partir de quedas ou desastres que podem ou não ser
curados e ultrapassados.
UMA LENDA DE OMULU
Omulu tinha o rosto muito deformado e a pele cheia de cicatrizes. Por isso, vivia sempre isolado, se escondendo de todos.
Certo dia, houve uma festa de que todos os Orixás participavam, mas Ogum percebeu que o irmão não tinha vindo dançar.
Quando lhe disseram que ele tinha vergonha de seu aspecto, Ogum foi ao mato, colheu palha e fez uma capa com que Omulu
se cobriu da cabeça aos pés, tendo então coragem de se aproximar dos outros. Mas ainda não dançava, pois todos tinham nojo de
tocá-lo.
Apenas Iansã teve coragem; quando dançaram, a ventania levantou a palha e todos viram um rapaz bonito e sadio;e Oxum
ficou morrendo de inveja da irmã.
UMA LENDA DE OBALUAIÊ
Quando Obaluaiê ficou rapaz, resolveu correr mundo para ganhar a vida. Partiu vestido com simplicidade e começou a procurar
trabalho, mas nada conseguiu. Logo começou a passar fome, mas nem uma esmola lhe deram.
Saindo da cidade, embrenhou-se na mata, onde se alimentava de ervas e caça, tendo por companhia um cão e as serpentes da
terra. Ficou muito doente. Por fim, quando achava que ia morrer, Zambi curou as feridas que cobriam seu corpo.
Agradecido, ele se dedicou à tarefa de viajar pelas aldeias para curar os enfermos e vencer as epidemias que castigaram todos que lhe negaram auxílio e abrigo.
Num ato de adoração a Deus, ocorre uma grande movimentação de Luz. São energias que se elevam, energias que descem em retorno, mesclando-se com a dos corpos do próprio discípulo, embora ele muitas vezes não se aperceba da riqueza do sublime acontecimento. Inúmeras preces têm em si o poder real de cura, de auto-conhecimento, de autotransformação e divinização do homem. Ao orar ao Pai Nosso, colocai toda vossa consciência - pensamento e sentimento - na verbalização de cada palavra, pronunciando-as pausadamente, de forma clara e precisa, impregnando-as com o ímpeto necessário a sua elevação.
Através do “Pai Nosso”, a vida de Deus se materializa em palavras, envolvendo o homem em luz:
PAI NOSSO - Fonte única de vida eterna e luz. Energia primeva que permeia o universo da vida pulsante, multiforme e multidimensional. Aquele que nos criou, a quem pertencemos por inteiro, sem segredos, de quem recebemos tudo que somos e possuímos.
QUE ESTAIS NO CÉU - Paragem dos mais altos planos de toda manifestação de vida visível e invisível, de paz absoluta, de freqüências vibratórias intocadas. Céu que permanece disponível à visitação do filho de Deus e manifesta-se em seu próprio centro cardíaco em partículas de oscilações compatíveis, conservando a mesma riqueza de qualidade.
SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME - Que o Santo Nome de Deus, manifestando a mais alta fonte de vida, seja abençoado e sempre pronunciado com sincero e profundo respeito, em meio a ardentes vibrações de amor e gratidão; que o santificado nome jamais seja dito de forma inconseqüente ou desrespeitosa.
VENHA A NÓS O VOSSO REINO - Que o Reino do Amor, da abundância, da alegria, da verdade, da iluminação, da realização presente também no corpo causal e na chama trina de cada ser humano, manifeste-se agora, abrangendo de forma definitiva todas as vidas que evoluem na Terra.
SEJA FEITA A VOSSA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU - Que estas palavras sejam pronunciadas de forma confiante e que o ser humano possa, amorosa e alegremente, curvar-se ante a vontade e o poder de Deus, reconhecendo-O como poder do amor, da sabedoria, único e real, e sustentador de tudo que existe, em toda parte e por toda a eternidade.
DAI-NOS O PÃO DE CADA DIA - Que a luz destinada desde o início ao filho de Deus, possa em realidade abastecer o seu espírito e proporcionar o amadurecimento das virtudes divinas em seu corpo de sentimentos; promover a sutilização de sua mente para que haja captação das verdades cósmicas; trazer a beleza e a dignidade a seu mundo físico. O pão recebido hoje na medida certa, absorvido com respeito e de forma adequada, construirá um futuro promissor, pleno de liberdade, onde o filho não mais chamado de pródigo, devidamente abastecido, manifesta a harmonia de Deus para sempre.
PERDOAI AS NOSSAS DÍVIDAS - Que o Pai, usando de sua infinita paciência e misericórdia, perdoe a inversão da pura energia de vida, doada por Ele, amorosamente, aos seus filhos e que tem sido utilizada, no mínimo, de forma desrespeitosa e irresponsável. O ser humano, por longo tempo, tem deixado de lado sua capacidade inata de conduzir sua vida de acordo com o plano da perfeição estabelecido por Deus no ato da criação. Ele deveria sentir, pensar, ver, ouvir e agir, vivenciando em todos os momentos as virtudes divinas. O perdão de Deus é amor, é bálsamo, é luz para a consciência em falta, proporciona-lhe leveza e força para a requalificação da santa energia, que estando a seu serviço, sua responsabilidade, foi rebaixada em seu teor vibratório.
ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO - Perdoar significa espelhar-se em Deus, aprofundar os laços que vos unem a Ele e vivenciar o verdadeiro amor. O perdão gera liberação tanto para quem perdoa como para quem é perdoado. É uma experiência de vida que faz renascer para uma realidade mais profunda e libertadora: perdoar e ser perdoado. Invocar o perdão que estais dispostos a conceder aos vossos semelhantes, derramando sobre suas almas bálsamos e amor divinos. Meditai a respeito.
NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO - Que o ser humano saiba que Deus o acumulou com toda a sua potencialidade, dando-lhe, portanto, condições de ser vitorioso, desde que mantenha sua consciência voltada para a Verdade. No atual estágio, a humanidade terá que se esforçar muito em seus momentos de prece e adoração a Deus, para ultrapassar os limites da ignorância impostos a si mesma e vencer as tentações. Maus pensamentos e sentimentos formam campos vibratórios favoráveis ao acolhimento das tentações do mundo; somente a estreita sintonia com a mais alta fonte de vida dará ao homem o amparo e a força necessários à reversão do processo.
MAS LIVRAI-NOS DO MAL - A luz de Deus, quando invocada, atua como escudo protetor. A fé substancia a proteção. O amor forma um ambiente ardente, aprazível e acolhedor para todas as boas irradiações.
AMÉM - Que seja cumprido, em níveis internos e externos, sob todas as formas, o desejo de Deus. Desejo que se traduz em união na luz perfeita e eterna entre o Pai, o Criador e Seus filhos.
Arcanjo Samuel
http://www.arnatureza.org.br
CARTA DE AMOR PARA SI – Meu Filho
Nota – Este texto é baseado em textos bíblicos; é de autor desconhecido, a compilação é extraordinária e vale a pena ler. Afirmam que as frases são compostas por palavras ditadas por Deus, passo a transcrerver:
As palavras que vai ler são verdade. Elas mudarão a sua vida se você deixar. Pois vêm do coração de Deus. Ele ama-o. Ele é o Pai que tem procurado durante toda a sua vida. Esta é a Sua carta de amor para si . Meu Filho,
Tu podes não me conhecer, porém eu sei tudo sobre ti (Salmo 139:1)
Eu sei quando te assentas e quando te levantas (Salmo 139.2)
Eu conheço todos os teus caminhos (Salmo 139.3)
Até os cabelos da tua cabeça estão todos contados (Mateus 10.29-31)
Pois tu foste feito à minha imagem (Génesis 1.27)
Em mim tu vives e te moves, e tens existência (Actos 17.28)
Pois tu és a minha descendência (Actos 17.28)
Eu já te conhecia mesmo antes de seres concebido (Jeremias 1.4-5)
Eu te escolhi quando ainda planeava a criação (Efésios 1.11-12)
Tu não és um erro (Salmo 139.15)
Pois todos os teus dias foram escritos no meu livro (Salmos 139.16)
Eu determinei a hora exacta do teu nascimento e onde deverias viver (Actos 17.26)
Tu foste feito de forma admirável e maravilhosa (Salmo 139.14)
Eu te formei no ventre de tua mãe (Salmo 139.13)
E te trouxe à luz no dia em que nasceste (Salmo 71.6)
Eu tenho sido mal interpretado por aqueles que não me conhecem (João 8.41-44)
Eu não estou distante nem zangado, mas sou a completa expressão de amor (I João 4.16)
E é meu desejo derramar meu amor sobre ti (I João 3.1)
Simplesmente porque tu és meu filho, e eu sou o teu Pai (I João 3.1)
Eu te ofereço mais do que o teu pai terrestre jamais poderia oferecer (Mateus 7.11)
Pois eu sou o Pai Perfeito (Mateus 5.48)
Cada boa dádiva que recebes vem da minha mão (Tiago 1.17)
Pois eu sou o teu provedor e cuido de todas as tuas necessidades (Mateus 6.31-33)
O meu plano para o teu futuro sempre foi cheio de esperança (Jeremias29.11)
Porque eu te amo com um amor eterno (Jeremias 31.3)
Os meus pensamentos para contigo são incontáveis, como a areia da praia (Salmo 139.17-18)
E eu me regozijo em ti com cânticos (Sofonias 3.17)
Eu nunca deixarei de te fazer o bem (Jeremias 32.40)
Pois tu és o meu tesouro precioso (Êxodo 19.5)
Eu desejo te estabelecer com todo meu coração e toda minha alma (Jeremias 32.41-42)
Posso revelar-te coisas grandes e maravilhosas (Jeremias 33.3)
Se me buscares de todo o teu coração, me encontrarás (Deuteronómio 4.29)
Deleita-te em mim e eu te darei os desejos do teu coração (Salmo 37.4)
Pois sou eu quem colocou em ti esse desejo de me agradar (Filipenses 2.13)
Eu sou capaz de fazer mais por ti do que jamais poderias imaginar (Efésios 3.20)
Pois eu sou a tua maior fonte de encorajamento (II Tessalonicenses 2.16-17)
Eu sou também o Pai que te consola em todas as tuas aflições (II Coríntios 1.3-5)
Quando estás quebrantado, eu estou próximo de ti (Salmo 34.18)
Como um pastor que leva um cordeiro, eu te tenho carregado junto ao meu coração (Isaías 40.11)
Um dia eu limparei toda a lágrima dos teus olhos (Apocalipse 21.3-4)
E tirarei toda a dor que tens sofrido nesta terra (Apocalipse 21.4)
Eu sou o teu Pai e te amo, tal como amo o meu filho Jesus (João 17.23)
Pois em Jesus foi revelado o meu amor por ti (João 17.26)
Ele é a representação exacta do meu ser (Hebreus 1.3)
Ele veio para demonstrar que eu sou por ti e não contra ti (Romanos 8.31)
E para dizer que eu não estou a levar em conta os teus pecados (II Coríntios 5.18-19)
Jesus morreu para que tu e Eu pudéssemos ser reconciliados (II Coríntios 5.18-19)
A sua morte foi a expressão suprema do meu amor por ti (I João 4.10)
Eu entreguei tudo o que amava para poder ganhar o teu amor (Romanos 8.32)
Se receberes a dádiva do meu filho Jesus, recebes-me a mim (I João 2.23)
E nada jamais poderá te separar do meu amor (Romanos 8.38-39)
Vem para casa e haverá grande alegria no céu! (Lucas 15.7)
Eu sempre fui Pai, e sempre serei Pai (Efésios 3.14-15)
A minha pergunta é: Queres ser meu filho(João 1.12-13)
Estou à tua espera (Lucas 15.11-32)
Com amor, do teu Pai
Como tua filha, Obrigada Pai, por tanto Amor MariaHelena
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