Quarta-feira, 31 de Março de 2010

A VISÃO DE MARIA MADALENA E O DESPERTAR DO SANTO GRAAL

A VISÃO DE MARIA MADALENA E O DESPERTAR DO SANTO GRAAL

Eu comecei a ter visões de Jesus em 1993. Meus avós eram emigrantes Escoceses. Meu avô, Allander, veio de uma aldeia que fica à dez milhas de Rossalyn, Escócia. Eu devo estar recebendo estas mensagens devido a minha ascendência.
Em 1993, eu fui orientada a me tornar um membro da Igreja Episcopal de St. Bedes. Eu estava muito perturbada pelo poder das visões e freqüentemente recebia visões que eram validadas pelas mensagens durante as cerimônias religiosas. Era evidente que eu estava tendo uma experiência extraordinária. Eu era entrevistada e me diziam que eles sentiam que eu estava tendo uma autêntica experiência mística Cristã.

Em 1998, eu comecei a ter visões de Maria Madalena e Jesus. As visões vinham de várias formas. Freqüentemente elas eram como uma memória. Às vezes, eu incorporo Maria Madalena tão poderosamente que eu sinto as suas emoções e realmente têm um sentido de que eu estou revivendo o passado. Os arquivos estão cheios de centenas de tais visões. Histórias das pessoas nas vidas de Maria Madalena e Yeshua foram reveladas através das leituras que foram arquivadas com a permissão dos clientes. A cada vez que nós acessamos um aspecto do seu DNA, este abre um arquivo que ativa o poder no coletivo, despertando a Luz de Madalena, e elevando o véu na face do Cristo Feminino. Ela é uma profetisa e recebeu os Evangelhos Sagrados chamados de Evangelhos da Arca da Aliança. As visões me levaram à França, Israel, Egito e Escócia, para trabalhar nos lugares sagrados onde a sua energia é ainda muito poderosa.

Eu sou uma visionária. Eu sou uma mensageira de Maria Madalena, e como uma incorporação, eu experiencio a vida e as paixões de Maria Madalena, o Cristo Feminino. Eu não reivindico ser ela ou uma reencarnação dela. O propósito desta incorporação é capacitar a vibração da presença de Maria Madalena no mundo para a transformação da consciência e o nascimento da Jerusalém Dourada. Muitos dos evangelhos sagrados de Maria Madalena foram perdidos ou destruídos, entretanto, os arquivos ainda existem em outras dimensões. Através do trabalho na jornada dimensional estes arquivos sagrados podem ser acessados e restaurados nos Registros Akáshicos. A vida e a paixão de Maria Madalena subsistem e são capacitadas através do meu trabalho. Os arquivos incluem centenas de transmissões. Eles são formados de transmissões e leituras canalizadas que são arquivadas com a permissão dos meus clientes. Os arquivos elaboram um mito maior da vida de Maria Madalena e as revelações que ela recebeu. Maria Madalena as chama de Livro da Arca da Aliança.

Sob a orientação de Maria Madalena, eu viajei extensivamente ao Sul da França, Israel, Egito, Alemanha e Escócia, para ativar as geometrias sagradas na Terra e abrir os antigos arquivos secretos. Maria Madalena declarou que o Graal vive e está operando no mundo. O Graal é a força da Criação codificada no DNA e está ligado à linhagem de sangue (ascendência) das famílias de luz e à linhagem de Cristo, o qual não se limita à linhagem de sangue de Maria Madalena e de Jesus, mas está ligado à humanidade e ao despertar da Consciência Crística. A luz do Graal é chamada de Heileion. Ela pode ser usada somente para a co-criação do propósito divino. Ela não é capaz de ser usada para o "mal". Esta luz foi ativada no holograma coletivo e tem o poder de mudar o mundo. Eu não sou a única mensageira do Santo Graal. Cada mensageiro tem um propósito combinado e a tarefa de compor uma mandala de energia para a transformação do planeta. Esta descrição é uma tentativa de simplificar um vasto princípio que tem operado através do meu campo.


ODE ÀS MULHERES DE MADALENA
Por Judith K. Moore

Eu sou as muitas faces veladas de Madalena
Elevo o meu véu abaixo do qual está
O reflexo da mulher ferida
Ferida no corpo, mas poderosa na alma
Vocês me conhecem enquanto eu olho fixamente através das janelas do tempo?
Revelando a coragem do meu coração
Eu sou Madalena, uma mulher de muitas faces, mas de um coração
Eu sou as lágrimas derramadas em Mai Lia, e Ausvitch
As lágrimas das mães pelos filhos do
Vietnam e do Iraque
Eu sou as lágrimas da mãe Africana
Que não tem leite para o seu filho que morre
E as lágrimas da noiva que sonha com o amor completo
Eu estou ao lado dela enquanto ela trabalha
O trabalho de amor que estimula
Que conforta
Que ama
Incondicionalmente
Suas lágrimas são o bálsamo de cura
Eu sou a prostituta que ama a falta de encanto nos homens
E a Madre Teresa que os mantêm em seu peito e os lamentos
Eu sou a coragem e o desespero
Fé e Desesperança
Eu acendo a promessa dentro
Do seu coração
Olhe o meu reflexo e conheça as minhas muitas faces.

Por Judith K. Moore
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Fonte: http://www.luzdegaia.org/outros/diversos/maria_madalena.htm
Tradução: Regina Drumond - reginamadrumond@yahoo.com.br

Postado por EU ESCOLHO A LUZ !!!!!!!!
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Quinta-feira, 18 de Março de 2010

Santo Graal – Jesus, Maria Magdalena e Da Vinci - Parte III

Vale lembrar que, mesmo nos textos bíblicos, escritos por homens, a importância de Maria Madalena é inegável. “Não é exagero dizer que, nos Evangelhos, o nome dela lidera a lista de mulheres discípulas da mesma maneira que o nome de Simão Pedro encabeça a lista de discípulos masculinos”.

Depois de séculos podemos afirmar que, promíscua como a “contraditória Igreja” relatava, Maria Madalena não era. Agora a história mudou mais uma vez, pois não vemos mais, Madalena como uma prostituta arrependida e sim como uma companheira de Jesus, como citado no Evangelho de Felipe, "Koinonos" em grego, que significa "Companheira" e muitas vezes "parceira". Madalena era a Companheira de Jesus.

Mas que outro papel tão importante, Maria Madalena (Magdalena) desempenhou na vida de Jesus?

No século XII, Iacopo de Varazze, em seu Legenda Áurea, diz que Maria Madalena era oriunda de uma família rica de Betânia, que morava em um Castelo chamado Magdala. Depois da morte dos pais, Marta sua írmã teria herdado a vila de Betânia e ela o Castelo, daí o seu nome.

Curiosamente, cartas patentes de Luiz XI de 1482 referem-se a uma visita do Rei Merovíngio Clóvis ao túmulo de Marta írmã de Magdalena no fim do século V, os restos mortais de Marta estão enterrados em Tarascon, na província francesa de Vienne. Os restos mortais de Magdalena estão na Abadia de São Máximo.

Alguns historiadores e estudiosos especializados no assunto, afirmam que, ela não só foi uma das apóstolas mais importantes, mas como também foi casada com Jesus.

Cidade de Migdal ou Magdala
No Evangelho de Lucas, existe uma referência à Maria de Magdala, a cidade dela, essa cidade foi curada de Sete demônios como o Padre Richard explica acima.

Cidade de Migdal ou Magdala, hoje em ruínas...

A maioria dos historiadores acredita que Maria Madalena era da cidade de Migdal ou Magdala (Midjel), hoje em ruínas. Em Migdal existiu uma Igreja em homenagem a ela, atualmente o lugar é desolado, de acordo com arqueólogos que participaram das escavações na cidade, confirma-se que esta era um grande centro comercial e tinha como atividade principal, a pescaria. Os escritos de Josefus e outros da mesma época validam os estudos referente a cidade de Migdal. Segundo especialistas no assunto, Madalena era não só uma apóstola preferida de Jesus como também uma Mulher Importante naquela época.

No Gnosticismo, Maria Madalena é detentora de suprema importância, como portadora e transmissora da Luz.

Mesmo fora dos Evangelhos Gnósticos, há provas de que nos primeiros séculos depois de Jesus, Maria Madalena (ou Maria de Magdala) era tratada com grande respeito por muitos dos primeiros líderes masculinos da Igreja, Hipólito, bispo de Roma (170-235 D.C) um dos primeiros padres cristãos afirma que ela é o apóstolo para os apóstolos, outro declara que ela é a Torre de Fé (migdol ou magdal significa "torre" em hebraico)

A partir do século IV o celibato passa a ser cada vez mais exigido, sendo cobrado do clero total abstinência de suas esposas, as mulheres foram proibidas de servirem aos sacerdotes e de possuírem igrejas (paróquias). No século V foi decretado pelo Concilio de Cartago que todo o alto clero deveria se separar de suas esposas sob a ameaça (pena) de perder seus direitos sacerdotais. Uma loucura total, uma atitude sem nenhum discernimento, um desatino. O papel edificante da Mulher perde seu significado, dando lugar a adulterações, a mulher passa então a ser a portadora do pecado. Mas mesmo antes dessa época o poder matriarcal já estava se extinguindo.

Porém a Igreja Oriental discordava, diversos escritores orientais aclamaram o papel de Maria Madalena, a respeitando como uma mulher honrada.

Em 444, Cirilo de Alexandria dizia que através de Maria Madalena, as mulheres eram duplamente honorificadas. Em 446, Proclus patriarca de Constantinopla afirmava que as mulheres eram as escolhidas para avisar os apóstolos e para serem reverenciadas. Gregório de Antióquia chama as mulheres de as "Primeiras Apóstolas" em 593.


O fato é que ela, Madalena, foi vítima de uma disputa de Poder sobre o papel da mulher na Igreja, e é substituída por Maria, a mãe de Jesus! Bispos diziam-se furiosos com o fato de grupos permitirem que mulheres realizassem comunhões e curas por exemplo. De acordo com a Historiadora e Teóloga Pagals, o que vemos por volta do ano 150 ou 200 é a exclusão sistemática das mulheres de qualquer posição em que tivessem voz ativa, visibilidade e autoridade.

Essa marginalização das mulheres pode ter sido o motivo de Maria Madalena ter perdido a importância ao longo dos anos.

É provável que tenha sido intencional acusá-la de prostituta, dessa forma Maria Madalena perderia seu poder e força na época; estigmatizando Madalena com uma visão negativa.


Esse assunto não é fácil, envolve diversos fatores e se houver provas concretas irá provocar uma revolução na doutrina cristã.

Morte da Virgem por Caravaggio - 1605-06

“Na Igreja predomina o conceito, de uma visão de santidade da qual o sexo é excluído”. Maria mãe de Jesus foi sempre virgem e uma idealização – sinal de separação entre o carnal e o espiritual, paro para refletir e lembro sempre de uma frase (não desmerecendo de forma alguma Maria mãe de Jesus) da famosa escritora Marion Zimmer Bradley: “O que sabe uma Virgem, das mágoas e labutas da vida?”.

Os anos vão se passando e as histórias se desvendando, até que possamos chegar próximos da mais provável verdade, baseando-se na lógica. O próprio Pôncio Pilatos questiona a “Verdade”. O que é Verdade? - Até ontem era verdade que Maria Madalena era uma prostituta, hoje não é mais!

As duas únicas opções para a mulher na igreja sempre foram “a mãe exemplar” e o “papel celibatário” que significa, segundo o dicionário Houaiss:

• adjetivo e substantivo masculino - celibatário
1 que ou aquele que ainda não se casou, apesar de haver ultrapassado a meia-idade, que não faz tenção de se casar, ou a quem o casamento está interdito.
• adjetivo
2 Derivação: sentido figurado.
Sem proveito; estéril, inútil.


Ascensão da Virgem por Juan Martín Cabezalero - 1650

A religião católica criou uma cisão entre espírito e sexo. “Nessa concepção, as pessoas elevadas de espírito abdicam da vida sexual para servir a Deus”.

“E nesse caso, Maria Madalena incomoda porque mostra a possibilidade de compatibilizar a vida sexual com a espiritual”. Isso seria de grande descrédito para a Igreja católica.

Antes de o cristianismo predominar, a mulher possuía um papel primordial na civilização e o sexo era tido como sagrado, antigos conceitos que foram a qualquer custo, apagados pela Igreja. Mas por que?

Qual seria o interesse da Igreja em denegrir a mulher e colocar o sexo como algo profano?

A verdade é que, existe pouca informação sobre o que aconteceu no século I e os estudiosos, historiadores, teólogos costumam dar às informações disponíveis, interpretações muito diferentes entre si. Segundo um documentário apresentado na Emissora de TV GNT, eles (jornalistas) pediram a Conferência de Bispos Católicos dos EUA, a posição da Igreja sobre o casamento de Jesus. A resposta foi que não há uma doutrina oficial, mas, para a Igreja, Ele não era casado, porque não está nos Evangelhos.

Relembrando, Evangelhos esses, escritos pelas mãos dos homens, considerado “Obra Divina” pela Igreja.

É verdade que a Bíblia não diz que Jesus era casado, mas também não diz que Ele era solteiro.

Alguns historiadores, teólogos, inclusive padres fizeram parte desse documentário colocando suas posições de acordo com a história, entre eles, Daryl Bock (Dallas Theological Institute) afirma que, “Tudo na tradição da Igreja sugere que Jesus era solteiro e não há indicações, quando Ele é crucificado, de que alguma testemunha da crucificação, além de sua mãe, tivesse algum parentesco com Ele”.

Sim, mas ainda assim existe pouquíssima probabilidade seguindo a lógica, pois a “Bíblia” conhecida hoje sofreu diversas alterações feitas por mãos humanas e não divinas.


Santa Maria Magdalena por Tiziano - 1530-35

Maria Madalena também era uma testemunha, e uma das principais, mas que na época não passava de uma prostituta arrependida, uma pecadora, somente hoje descobrimos o que ela realmente representava.

Mulher Pecadora? Mas que tipo de pecadora naquela época? Uma prostituta, como diz a tradição? Curiosamente, para os fariseus a palavra pecadora tinha significados diferentes: podia significar tanto uma mulher de costumes depravados, quanto uma mulher que não observava os preceitos farisaicos.

No Talmude, também é equiparada a uma pecadora a mulher que dava de comer ao seu marido, alimento sobre o qual não havia pago o dízimo.

Karen King

A historiadora Karen King (Harvard University) acha totalmente plausível pensar que Jesus pode ter sido casado.

Ela diz ainda que o casamento era uma prática normal entre os homens judeus, e que Jesus de acordo com suas pregações era um homem bastante inteligente, ele ensina, educa, e que naquela época era primordial que o homem judeu fosse casado para poder ensinar, esse era o exemplo de um homem de caráter responsável ("como" os políticos atuais entre aspas é claro) para ganhar a confiança do povo e que também era normal não mencionar que Ele tinha uma esposa.


Mas será que existe alguma prova na Bíblia, qualquer coisa que nos diga se Jesus era casado ou não?



O Padre Richard Mcbrian (Notre Dame University) responde a esta pergunta nesse documentário: Não. Nem que sim, nem que não. Nada. Não estou dizendo, portanto, que é impossível Ele ter se casado, Ele pode ter sido casado. (palavras de um Padre, vídeo gravado e documentado)

Segundo o padre, na opinião dele, isso não ameaçaria a natureza Divina de Jesus, a menos que você considere a intimidade sexual no casamento algo pecaminoso ou pervertido e diz ainda que Jesus pode ter sido casado e isso não O comprometeria de forma alguma e conclui citando que Ele ainda seria o filho de Deus e seria ao mesmo tempo Deus e Humano.

O Teólogo Daryl Bock diz que, Jesus fez várias coisas mundanas sem prejudicar sua natureza Divina, afirma ainda que a natureza Divina de Jesus não ficaria prejudicada se descobrissem que Ele foi casado.

Mas não há prova alguma.

O Doutor Bock não acredita que Jesus tenha sido casado, e o padre Richard Mcbrian acha improvável. Eles dão como prova a 1ª Carta de Paulo aos Coríntios. Mas Quem foi Paulo?

Apóstolo Paulo - Conversão de Paulo por Caravaggio - 1601

O jovem ainda chamado Saulo era um soldado arrogante perseguidor dos cristãos.
Um dia a caminho para outra cidade, foi derrubado do cavalo por uma poderosa luz, no mesmo instante ouviu Deus lhe perguntar: "Saulo, por que me persegue?". Saulo ficou cego durante dias e milagrosamente recuperou a vista com os cuidados da comunidade cristã. Converteu-se e adotou o nome do Paulo. Caravaggio nos conta esta história de uma maneira um pouco diferente, mais simples, por isso foi tremendamente criticado.

Na carta, Paulo cita vários seguidores de Jesus casados, mas não menciona o próprio Jesus. Essa carta teria sido escrita cerca de 20 a 25 anos depois da época de Jesus.

Segundo Daryl Bock, Paulo não teria motivo para ocultar tal fato, e acredita que não houve uma conspiração da Igreja para esconder a identidade de Jesus.


Hoje fica difícil, saber se não houve tal conspiração, mas que existiram outras diversas, existiram. Censuras, proibições, perseguições, assassinatos, inquisições, escândalos, articulações políticas, serviço secreto (Sodalitium Pianum), Opus Dei...E muito mais! Escreveríamos um livro aqui somente com as Conspirações da Igreja.

Margaret Starbird é graduada em História Européia e Literatura Comparada

Para Margaret Starbird (graduada em História Européia e Literatura Comparada, com mestrado em Artes, católica, é a autora de livros que guiaram Dan Brown – escritor de “O Código Da Vinci”) há provas na Bíblia de que Jesus era casado, segundo ela, basta procurar nos lugares certos.

De acordo com Margaret, no Evangelho de João, Maria Madalena está chorando no Jardim perto da tumba Dele quando é surpreendida por Jesus ressuscitado. Ela o chama, e Ele diz: “Não me Toques”. Porquê ainda está num estado entre a vida e a morte.

Noli Me Tangere por Michelangelo - 1531

Essa cena foi muito retratada por grandes pintores ocidentais sob o Título de “Noli Me Tangere”. (“Não me Toques”, em latim), mas as Versões mais Antigas dos Evangelhos, em grego, dizem algo um pouco diferente...

- O grego diz: “Não me Abraces”, que é um verbo muito mais íntimo. Maria Madalena quer abraçá-lo, e Ele diz: “Não me abraces”.

O grego era a língua falada pelo povo naquela área (e foi em grego que se desenrolou o julgamento de Jesus).

Segundo a historiadora, um abraço desse tipo era incomum, a menos que o homem e a mulher fossem casados, para a época em especial, era um tabu as mulheres tocarem homens que não fossem seus maridos.

Já, o Doutor Daryl Bock acredita que isso foi apenas um ato de pura devoção dela a Ele, sem se preocupar com o que as pessoas pensariam dela.

O que é pouco provável, ainda hoje a maioria das mulheres preocupam-se sim com sua reputação. Imagine há quase dois mil anos?



Alguns estudiosos concordam com a interpretação de Bock, outros não concordam.

Padre Richard Mcbrian

O padre Mcbrian diz que, não há nada de errado em ela querer abraçá-lo, mas que se alguém dissesse: Agora temos provas incontestáveis de que Jesus era casado; ele mesmo diria (o padre): Se era casado...Era casado com Maria Madalena, sua mulher seria ela!

Última Ceia - Os 12 Apóstolos de Jesus Cristo

Em Jerusalém na véspera de sua morte, Jesus juntou as 12 pessoas mais próximas a Ele para uma Última ceia.

Séculos depois, Leonardo da Vinci pintaria a Última Ceia como ninguém a havia pintado.

Momento em que, Cristo na véspera de sua crucificação, diz a seus amigos que Ele seria traído.

Mas algo passou despercebido por gerações. Teria Da Vinci escondido uma mensagem nessa pintura? Um segredo que seria guardado por séculos? Indícios de um relacionamento de Jesus com uma mulher que a "história da Igreja" estigmatizou como prostituta?

O escritor Dan Brown diz que a primeira vez que ele ouviu falar sobre Maria Madalena e Da Vinci tinha sido há 15 anos, quando um professor começou a aula mostrando um slide de a “Última Ceia”, uma obra que, segundo ele, julgava conhecer muito bem. Jesus Cristo com os 12 discípulos na véspera de sua crucificação, mas, com uma aparente ausência: o Cálice de Cristo. Segundo Dan Brown, uma omissão óbvia.

Existem diversas interpretações para o Cálice, que Cristo teria usado pela última vez. Há muito tempo considerado como o Santo Graal. Uma de suas interpretações, segundo estudiosos, a relíquia perdida teria sido levada de Jerusalém e escondida na Europa durante séculos.

Segundo Dan Brown e de acordo com a pintura de “A Última Ceia”, o cálice no qual os discípulos teriam bebido o vinho por alguma razão foi omitido por Leonardo da Vinci. Ainda de acordo com Brown, durante a aula, o professor questiona:

“Será que ele o omitiu? Talvez o Santo Graal esteja lá, sim”, e conclui: “Olhem à direita de Jesus. Lá está o Santo Graal, e seu nome é Maria Madalena”.


Leonardo da Vinci



Leonardo da Vinci viveu em Florença no séc. XV. Era uma cidade de gênios polêmicos: Botticelli, Rafael e Michelangelo.

Da Vinci era conhecido pela sutileza de seus desenhos e por suas idéias não convencionais.



Uma cidade de gênios polêmicos, Florença – Itália

Leonardo da Vinci era uma pessoa muito reservada, um intelectual muito dedicado e comprometido.

Afirmava que a natureza era a mais sábia professora que alguém poderia ter.


Homem Vitruviano - Leonardo da Vinci



Com grande conhecimento em Escola Aristotélica num de seus apontamentos, Da Vinci escreve: “Todo corpo sombreado preenche a área circundante com infinitas imagens suas (...) e embora haja intersecção, estas não se confundem entre si” (Ash II 6v). O mesmo ocorre com as imagens de vários objetos: “O ar está pleno de infinitas imagens das coisas (...) e todas estão representadas em todas e todas em cada uma...” (CA 38or).

A articulação ordenada e unitária de imagens diferentes fascina Da Vinci, trata-se, afinal, da contraparte óptica da unidade e bivalência do Homem Vitruviano, um pentagrama humano, com o corpo de um homem dentro de um círculo simbolizando o equilíbrio entre masculino e feminino.

Ao se difundirem pelo ar a regularidade geométrica prevista no conceito de pirâmide visual, as imagens relativas à dimensão e à forma de um objeto encontram-se com outras imagens análogas vindas de outras partes do mesmo objeto ou de outros objetos – e interceptam estas últimas sem perderem sua individualidade.


Pentagrama


Pitágoras considerava a figura geométrica como Emblema da Perfeição e da Suprema Sabedoria.


O Pentagrama (Pentalpha, Pentágono Estrelado) era o símbolo que representava os pitagóricos, devido às suas propriedades, pois ao desenharmos um pentagrama regular e traçarmos as suas diagonais, veremos que elas se cruzam e formam um novo pentágono interior ao anterior.

A intersecção de duas diagonais divide a diagonal de uma forma especial chamada pelos gregos de divisão em média e extrema razão e que conhecemos também como secção áurea.

Leonardo da Vinci morreu em Cloux, amparado pelo Rei Francisco I, tornaram-se grandes amigos...

Não se sabe muito sobre a vida de Da Vinci, porque pouco foi escrito sobre ele na época em que viveu.

O pouco que sabemos vem de anotações que ele começou a fazer aos 30 anos. São milhares de páginas com sua famosa escrita invertida sendo necessário um espelho para se conseguir ler.

Há plantas, observações, descrições e cálculos, incluindo engenhos de guerra que nunca desejou publicar ou divulgar porque temia a natureza maléfica dos homens, pois poderiam usar para matar os seres humanos.

Da Vinci era vegetariano e escreveu que “Não devíamos deixar o nosso corpo ser um túmulo para outros animais, uma estalagem para os mortos.”

Segundo Historiadores, esses cadernos não mencionam Maria Madalena. Mas eles nos mostram que Da Vinci tinha idéias estranhas para sua época. Ele acreditava que o homem conseguiria voar, cinco séculos antes de o avião ser inventado.

De acordo com Dan Brown, Da Vinci viveu o infeliz desafio de ser um homem de pensamento moderno que nasceu numa época de grande fervor religioso, uma época em que Ciência era sinônimo de Heresia.

“A cega ignorância é que nos engana.
Ó míseros mortais, abri os olhos! (Leonardo Da Vinci)”

Durante uma entrevista realizada com Dan Brown, a jornalista pergunta se Da Vinci era um homem que esconderia informações em suas obras; Brown responde: “Certamente, porque vivia numa época em que essas informações eram proibidas e consideradas heresias... Você não podia parar numa esquina e proclamar sua posição num assunto contrariando a Igreja”.

Dan Brown acredita que Da Vinci pôs em sua arte o que não pôs em seus cadernos, e que usou seu estilo sutil como ferramenta para transmitir suas crenças.

Essa era uma prática bastante comum e transmitida de maneira quase imperceptível, porquê não havia a liberdade de expressão e qualquer palavra pronunciada que não estivesse de acordo com os padrões da Igreja, o indivíduo corria o sério risco de ser preso, torturado e na maioria das vezes levado para a fogueira sob a acusação de heresia.

fonte:
http://www.misteriosantigos.com/parte3.htm

 

publicado por luzdecuraeamor às 21:48
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Segunda-feira, 15 de Março de 2010

Santo Graal – Jesus, Maria Magdalena e Da Vinci - Parte II

"Bíblia Sagrada" - Divinamente Inspirada

Um detalhe muito importante e que grande parte das pessoas ignora, ora por falta de acesso a informação (mais notável), ora por ausência de interesse é que, no processo de organização da Bíblia, muitas histórias se perderam, outras foram descartadas ou ganharam novos contornos de acordo com a mensagem que se pretendia passar.

Os textos passaram por um longo processo de edição até chegar ao formato atual, coube a elite letrada, os reis, os sacerdotes, os escribas e os profetas a tarefa de escrever as narrativas.

A escolha final dos livros da Bíblia – considerados sagrados e divinamente inspirados – ocorreu em 393 no Concílio regional de Hipona, na África do Norte e, é lógico depois de uma batalha doutrinária dentro da Igreja, brigas de grupos e de ideologias, os textos que saíram vencedores foram promulgados oficialmente em 1546 no Primeiro Período (1545-1548), no Concílio de Trento (formado por três períodos).

Concílio de Trento - 1545-1563

Os livros que não pertenciam ao cânon (a lista dos escolhidos) ganharam a alcunha de apócrifos (que, em grego, significa “reservado, escondido”) e muitos foram para a fogueira por terem sido considerados heréticos.

Curiosamente foi no Concílio de Trento (1545-1563) que, se instituiu oficialmente o Índice de Livros Proibidos (1559) – Index Librorum Prohibitorum – liderado pelo Papa Paulo IV, a propósito esse foi seu último ano (1559) de Pontífice; e o que é notável é que obras de cientistas, filósofos, enciclopedistas e até pensadores tenham pertencido a esta lista.

Vale lembrar também que nesse mesmo Concílio foi reorganizada a Inquisição.

Voltando rapidamente ao nosso “Pontífice”, palavra essa aplicada ao Chefe Supremo da Igreja Católica (Imperador, Papa), tem um significado muito interessante: o Pontífice não é nada menos que, considerado como a Ponte entre o Povo e Deus, assim as pessoas se dirigiam a Roma para obterem a interseção divina, e no caminho é claro ao passarem a Ponte para a Divindade deviam pagar os pedágios, daí a palavra Pontífice que cobrava impostos para falar com Deus.

Ou seja: “Fora da Santa Igreja Romana não existe salvação”, famosa frase de São Cipriano confirmada no V Concílio de Latrão. Apesar de, o IV Concílio de Latrão ter hesitado nessa afirmação.

O Monoteísmo e a Postura Patriarcal eram idéias predominantes para a Igreja e continuam sendo até hoje, essa é a única visão que temos, uma visão patriarcal imutável, que se não for reformada, perderá os poucos fiéis que ainda existem ou subsistem:

Papa João Paulo II - Karol Woityla - 1978-2005

Karol Wojtyla (Papa João Paulo II – 1978-2005): "O ensinamento de que a ordenação sacerdotal é reservada só aos homens foi preservado pela constante e universal tradição da Igreja e firmemente ensinado pelo magistério.

Em virtude de meu ministério de confirmar irmãos e irmãs, eu declaro que a Igreja não tem autoridade alguma para conferir ordenação sacerdotal a mulheres e que este julgamento será acatado definitivamente por todos os fiéis da Igreja
."

Papa Bento XVI - Joseph Ratzinger

Joseph Ratzinger (atual Papa Bento XVI - 2005): Tido como ultraconservador, Ratzinger é contrário à ordenação de mulheres e defende ardorosamente a necessidade de moralidade sexual.

Para ele, “a única forma clinicamente segura de prevenir a Aids é se comportar de acordo com a lei de Deus".

No dia 16 de Março desse ano (2005), o Cardeal Tarcísio Bertone, arcebispo de Génova e um dos mais conhecidos Guardiães da "Pureza da Fé Católica" apelou na Rádio do Vaticano para que não comprassem ou lessem o Livro "O Código Da Vinci" (a carapuça surtiu efeito), pois o vaticano o acusa de "erros e distorções".

Foi a este homem que a Santa Sé entregou a "cruzada" contra o livro do escritor norte-americano, acusado de montar um "castelo de mentiras" e de obedecer a uma "intenção deliberada de desacreditar a Igreja Católica ..." ("Diário de Notícias")

Procuramos de certa forma agir quase sempre de modo imparcial, mas por favor, depois de quase DOIS mil anos de ERROS que já estamos saturados de saber; Será o livro do escritor Dan Brown culpado pela decadência da Santa Igreja?

Não estamos mais na época dos livros proibidos, podemos, temos o direito de ler, escrever o que bem entendermos; agora se esse tal livro fez tanto alarde assim, é porquê provavelmente existe algo nele mais próximo da verdade. Essa atitude do Vaticano de querer, tentar, proibir, consequentemente nos deixa mais curiosos. Não estamos mais na época da inquisição, na qual ler um livro era sinônimo de heresia e morríamos queimados. Ao menos, nosso pensamento é livre! Hoje!!!

Outro comentário é de D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas: "Tudo isto deve ser lido como um grande pedido de diálogo de uma sociedade que deve estar muito doente. Porque nela se recorre à ficção, a crendices e bruxarias que são verdadeiros negócios." ("Diário de Notícias")

Basílica de São Pedro construída com o dinheiro do Povo - Cidade do Vaticano


Gostaríamos realmente de saber, de que forma foram conseguidas as "contribuições" para a construção da Basílica de São Pedro. Mas vamos responder: através de Indulgências (é o perdão ao cristão dos castigos devidos a Deus pelos pecados cometidos na vida terrena)! Foi construída pelo povo que não tinha nem o que comer e que tiravam suas últimas moedas do bolso para pagar indulgências em troca da promessa da Igreja de salvá-lo do purgatório e enviá-lo para o Paraíso.

O dízimo era uma obrigação religiosa, bastava ter fundos o suficiente, caso não tivesse, o inferno era certo.

Será que esse não era também um VERDADEIRO NEGÓCIO como diz acima o D. Januário?? Há muito mais histórias, fatos, mas não vale a pena lançar todas!

Em Outubro de 1517, Martin Luther afixou na porta da Igreja de Wittemberg suas 95 Teses, essa é uma delas - A Tese 86

O próprio padre dominicano João Tetzel (Johannes Tietzel), Inquisidor da Polônia, da Saxônia, foi um verdadeiro vendedor de indulgências, numa época de fome e peste onde as pessoas não viam salvação em vida, apelavam inconscientemente para a salvação após a morte, e é claro o padre famosíssimo estava lá com suas indulgências "salvando" todos os necessitados que via nele uma luz no fim do túnel; indulgências essas autorizadas pelo Papa. Suas palavras escritas nas indulgências:

"Pela autoridade de todos os santos, e em misericórdia perante ti, eu absolvo-te de todos os pecados e crimes e dispenso-te de quaisquer castigos por 10 dias"

Passou a ser arcebispo de Bolonha em 2004 - Era um dos fortes candidatos ao Trono Papal

Haja dinheiro para pagar tanta indulgência, levando em conta que ela só era válida por 10 dias!

Há também os comentários (também recentes - BBC BRASIL.COM) que chocam, principalmente quando declarados por um arcebispo emérito da “Santa Igreja”, cardeal Giacomo Biffi: “Ordenar mulheres seria como servir pizza e Coca-Cola em vez de pão e vinho na Eucaristia". (Esse “senhor” foi um dos candidatos à sucessão do Papa).
Mas enfim...penso e não consigo compreender: Como são ou eram as mães desses senhores?

Mas acreditamos que esqueceram-se de um pequeno detalhe, no ano 1410 o
Antipapa João XXIII (favor não confundir com o João XXIII -1958 mais recente, não sabemos porque um papa posterior decide adotar o nome de um anterior tão imoral), “esse senhor” chegava a cobrar impostos das prostitutas incorporando-as no orçamento. (O Papa e o Concílio. Vol. II. pág. 35 - CACP).

Lembrando que o surgimento de Antipapas ocorre em períodos de turbulência na Igreja como foi o caso do Grande Cisma do Ocidente, refere-se a quem reclama o titulo de Papa de forma não canônica, geralmente em oposição a um Papa específico, ou durante algum período no qual o título estava vago. Antipapa não é necessariamente sinal de doutrina contrária à fé ensinada pela “Santa Igreja”.

Los Andrios por Tiziano - 1525

A mulher era realmente um comércio rendoso; hoje ainda servem para “alguma coisa”, devido a uma nova “Inspiração Divina” de 14 de Fevereiro de 1930, pela organização Opus Dei que vive à sombra da Igreja Católica Romana, as mulheres passaram a ter cabimento na “Obra de Deus” podendo participar até da santificação; é claro, quem vai limpar o chão por onde pisam os Divinos Sacerdotes da Opus Dei?

No Novo Testamento, tiveram preferência os textos que mostravam que Jesus morreu e ressuscitou no terceiro dia e reforçavam que Ele teria vindo confirmar as profecias do Antigo Testamento.

Apesar de serem resultado de ações humanas, as Sagradas Escrituras são consideradas, em sua essência, obra divina. “A Bíblia é um livro inspirado por Deus, porque é testemunho de fé, reflexo da experiência de ação divina na criação e na história”.

Qualquer escrito que colocasse em dúvida a divindade ou a fé de Jesus, não entraria na Bíblia, como aconteceu com os evangelhos de Tomé e Tiago, confirmados hereges por grupos que se auto-afirmavam intermediários da palavra de Deus onde a palavra "FÉ" era uma palavra desconhecida, grupos que a cada nova mudança de Imperador, mudavam também sua forma de pensar em relação a FÉ Cristã.
Era uma tremenda reviravolta Religiosa, como exemplo disso: Constâncio depois da morte do Pai (Constantino favorável a causa dos Nicenos) e dos ìrmãos, assumiu o poder e deu preferência pela causa Ariana; mas quando seu primo Juliano o substituiu houve uma nova reviravolta, instituiu o retorno do paganismo.
A questão da Fé era meramente uma disputa de Poder.

Para compreender um pouquinho as Causas dos Nicenos e Arianos, vamos explicar aqui rapidamente: a causa Ariana iniciou por um Padre chamado Ário, ele afirmava em suas pregações que Deus era indivisível e que não revelava sua essência e forma a ninguém. E Jesus não passava de um homem, uma criatura, um ser inferior a Deus como um receptáculo do Verbo Divino e que a divindade só poderia ser atribuída a um único Deus.

Imperador Constantino favorável a Causa dos Nicenos

Já os Nicenos (bispos convocados por Constantino para interpretar as escrituras) em oposição aos Arianos, afirmavam que o Filho tem a mesma substância Divina que o Pai, e não poderia ser dissociado Dele. E Jesus é a palavra que revela Deus aos homens,
ele estava com Deus e era Deus por meio de sua carne.

Só que nem todas AS PALAVRAS DE JESUS, nós tivemos acesso. As palavras de Jesus como citadas nos Evangelhos Proíbidos, Apócrifos. Por quê? Em meio a tantas contradições, conflitos, chegamos a conclusão de que ninguém sabia era nada! E o Poder Político suplantou.

Analisando historicamente, a Bíblia é uma seleção de escritos (que não estão nem ordenados cronologicamente) do grupo que conseguiu impor sua visão de Deus, uma elite que acreditava num Deus único e impôs sua religiosidade para o restante da população.

De que forma esse processo de seleção pode ser considerado divino e definitivo?
Como poderia um conclave formado por homens decidir infalivelmente que alguns escritos pertenciam a Bíblia e outros não, se não existe coerência nenhuma entre os Evangelhos??? Quanto mais se estudam os Evangelhos, mais claras se tornam as contradições entre eles.

Em relação a definição da personalidade de Jesus, no Evangelho de Lucas diz que "Jesus é um salvador humilde como um cordeiro"; no Evangelho de Mateus já diz que Jesus é um majestoso e poderoso soberano que veio "trazer a espada e não a paz".

Em relação a origem e seu nascimento, Mateus diz que Jesus era um aristocrata, se não um rei legítimo e de direito, descendente de Davi, via Salomão. Já em Marcos surge a lenda do pobre carpinteiro. Em Lucas embora Jesus fosse descendente da casa de Davi, era de uma classe menos elevada.

É só ler os Evangelhos e fazer uma comparação, não concordam entre si nem mesmo em relação à data da crucificação de Jesus. Tomamos como nossas, as palavras de Henry Lincoln: Qual evangelho estaria CORRETO? Qual estaria ERRADO? Ou AMBOS estão errados?

“O livro do Apocalipse”, deve ter sido colocado por último de forma intencional, servindo como ameaça para que ninguém resolvesse acrescentar mais nada à Bíblia. Com tantas mãos mexendo nos textos, não é de admirar que até os livros da biblioteca sagrada não sejam ordenados cronologicamente.

“Uma coisa é o que as pessoas que estavam escrevendo gostariam que fosse, Outra coisa é o que existiu na realidade”.

Vivemos eternamente sob uma Comunicação Parcial, uma comunicação incompleta; informação não-formativa; não-transformativa; MAS CONFORMATIVA!!! Essa é a Cultura de Massa.

Magdalena por Españoleto - 1645

É impressionante como algumas pessoas tem a capacidade de mudar o rumo da história, principalmente se for para seu próprio benefício e ainda fazer com que multidões apóiem essa idéia. De acordo com um documentário o Padre Richard Mcbrien cita que, acredita que Maria Madalena teria sido reconhecida como apóstola, possivelmente a mais importante, se fosse homem!

Segundo a Bíblia, quando Jesus ressurgiu dos mortos, de acordo com o Novo Testamento, em três lugares, ele apareceu primeiro para Madalena, ela não foi só uma testemunha. A Bíblia diz que Maria Madalena estava aos pés da cruz junto com a mãe de Jesus, enquanto a maioria dos homens que O seguiam se escondeu.

O Padre Mcbrien diz ainda que, ela não foi só a testemunha principal, à frente até de Pedro. Ela tinha todas as credenciais para ser uma apóstola.

Apóstolo João por Francisco de Zurbarán - 1638

O relato do encontro de Madalena com Jesus ressuscitado contado pelo Evangelho de João é interessante:

- Após dirigir-se ao sepulcro onde deveria estar o corpo de cristo e não encontrar nada, Maria desespera-se. Recusando-se a crer que o Mestre não estava ali, ela volta a olhar para dentro do local, mas vê apenas dois anjos vestidos de branco, a quem diz que está à procura do seu Senhor. Naquele momento, ela se depara com Jesus ali, em pé, mas não o reconhece.

Ele lhe pergunta por que chora. Pensando que fosse o jardineiro, Madalena lhe diz: “Se o senhor o levou embora, diga-me onde o colocou, e eu o pegarei”. Jesus, então, a chama: “Maria!” Ao dar-se conta de que era o próprio Cristo, ela exclama: “Raboni!” (que, em aramaico, significa “mestre”).

Em seguida, Jesus pede que ela conte aos outros que Ele estava de volta. “Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos”: ”Eu vi o Senhor!”, escreve João. ““


Pedro e Paulo por Rembrandt

Segundo o Teólogo Paulo Garcia em uma entrevista para uma revista, cita, que “Maria Madalena é aquela que orienta, que dá o discernimento, que mostra qual o caminho para os discípulos. Ela tem conhecimentos secretos sobre Jesus, mais do que os apóstolos homens”.

Em uma passagem do Evangelho de Maria Madalena, o próprio Simão Pedro admite isso: “Irmã, nós sabemos que o Mestre te amou diferentemente das outras mulheres. Diz-nos as palavras que Ele te disse, das quais tu te lembras e das quais nós não tivemos conhecimento”.

Porém o trecho seguinte, do mesmo Evangelho, revela o descrédito do apóstolo “Pedro: Será possível que o Mestre tenha conversado assim, com uma mulher, sobre segredos que nós mesmos ignoramos?” (...) Será que Ele a escolheu e a preferiu a nós?”“.

- Maria Madalena responde: “Meu irmão Pedro, que é que tu tens na cabeça? Crês que eu sozinha, na minha imaginação, inventei essa visão, ou que a propósito de nosso Mestre eu disse mentiras?.”

Apóstolo Paulo por Rembrandt

Mas, como se sabe, foi a versão de Pedro que entrou para a História. Numa sociedade patriarcal, os homens é que tinham credibilidade. “Eles se reuniram e formaram um grupo seguidor de Jesus, e Maria Madalena não tinha tanto poder para convocar e aglutinar pessoas”, afirma a teóloga Luiza Tomita.

Qualquer mulher que se torna líder acaba ganhando uma pecha sexual preconceituosa, Maria Madalena foi uma figura polêmica no cristianismo primitivo por sua atuação como discípula dileta de Jesus e a disputa páreo a páreo com o apóstolo Pedro.

Na época, as mulheres desempenhavam um papel de proeminência, fundavam, sustentavam e ensinavam as comunidades. (citado em Cartas do apóstolo Paulo)

Porém, ao longo dos anos o patriarcalismo dominante reprimiu a liderança feminina.

continua....

fonte:
http://www.misteriosantigos.com/parte2.htm
 
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Domingo, 7 de Março de 2010

Santo Graal – Jesus, Maria Magdalena e Da Vinci - Parte I

Quando pesquisamos um assunto polêmico como o Santo Graal, refletimos imediatamente sobre o lado místico da história, e é claro que esse é o lado que mais desperta nossa atenção, com suas batalhas, seus heróis, heroínas, que na maioria das vezes tomam atitudes que mudam completamente o rumo da história e ideologias de milhões de seres humanos. Mas chegamos a uma conclusão de que todo lado místico, todo esse mistério, contém uma base racional.

Concordamos com o escritor “J.M. Roberts” quando em seu livro “História do Mundo” ele descreve a História como sendo a palavra que tradicionalmente significa duas coisas diferentes: “o que aconteceu e um relato verdadeiro do que aconteceu. No segundo sentido é sempre uma seleção do passado. No entanto, nem mesmo a história do mundo inteiro é uma seleção de todo o passado. No primeiro sentido – o que aconteceu – significa o que aconteceu aos seres humanos, e o que foi feito por eles.”

Isso reduz bastante o passado com que temos de lidar, mas ainda assim deixa uma enorme tarefa a ser enfrentada. Também não fica muito claro por onde devemos começar. Teoricamente deveria ser pelo primeiro Ser Humano. Mas não sabemos quando nem onde ELE ou ELA surgiu. Embora possamos fazer suposições responsáveis dentro de limites razoavelmente amplos.

Portanto a pesquisa aqui apresentada, foi minuciosamente estudada de acordo com as muitas fontes que são consideradas racionais, fontes essas baseadas em investigações de grandes especialistas no assunto como Teólogos, Arqueólogos, Historiadores e outros envolvidos. Desde já gostaríamos de deixar claro que não existe de nossa parte, ou seja, do Site Mistérios Antigos nenhuma intenção de credos ou dogmas preestabelecidos. Por esse motivo, desejamos que se sintam à vontade para concordar ou não com os prováveis relatos a seguir.

Pintura - Maria Magdalena

Até os dias de hoje o que parte das pessoas tem em mente sobre Maria Madalena é que, ela era uma prostituta arrependida de seus pecados e salva por Jesus.

A Igreja por quase 2 mil anos estigmatizou Madalena como uma mulher promíscua, devassa. Somente no ano de 1969 é que, o Vaticano acabou corrigindo essa afirmação, ou seja, 1.378 anos mais tarde.

Dan Brown - O Código Da Vinci

Segundo Dan Brown, autor do livro “O Código Da Vinci” e outros historiadores renomados afirmam que, “em lugar nenhum, a Bíblia diz que Maria Madalena era prostituta, e que essa representação de promiscuidade imposta a ela está errada”.

Apóstolo Matheus por Españoleto - 1632

Na Bíblia, as imagens freqüentemente associadas a ela são a da pecadora que unge os pés de Jesus (Lucas 7, 36-38), a da mulher que derrama óleo perfumado sobre Sua cabeça (Mateus 26, 6-7) e a da esposa que está preste a ser apedrejada por adultério e é salva por Cristo (João 8, 3-12).

Porém, nenhuma delas é, de fato, Madalena.

Maria Magdalena aos pés da cruz de Jesus

A única passagem mais “desabonadora” – a expulsão de sete demônios – está no Evangelho de Marcos (16, 9).

Após uma leitura atenta das Escrituras, é possível constatar que ela aparece nos momentos mais nobres da vida de Jesus: aos pés da cruz e como testemunha primeira da ressurreição.

Papa Gregório I - Gregório Magno 590-604

Mas no ano de 591, o Papa Gregório I (Gregório Magno – ano 590-604), fez um sermão de Páscoa declarando que Maria Madalena, Maria de Betânia, a prostituta anônima, eram sim, a mesma pessoa.

Segundo o Teólogo Jeffrey Bingham – Dallas Theological Seminary, afirma que antes do século VI não foi encontrada nenhuma ligação clara entre Maria Madalena e uma prostituta ou entre Maria Madalena e uma pecadora, essa demarcação acontece com Gregório. E foi, lamentavelmente, uma circunstância infeliz.

Padre Richard Mcbrien

O Padre Richard Mcbrian da Notre Dame University diz que, essa crença é falsa e que não há fatos que provem essa antiga tradição de que Madalena era uma prostituta.
O fato de ter demônios não quer dizer que Maria Madalena fosse promíscua, ele diz também que demônios não eram monstros de ficção científica.

Eram basicamente doenças e que na época não havia tecnologia e sofisticação na Medicina, por isso, atribuíam as doenças aos demônios. Então expulsar os demônios dela significava curá-la. O Padre Richard diz ainda que Madalena é uma das grandes santas da história da Igreja e que entre os discípulos de Jesus, Maria Madalena era a mais próxima.

Mas por que essa perseguição destrutiva da Igreja em relação à imagem de Maria Madalena? Por que durante séculos a Igreja retratou, Maria Madalena como uma meretriz?

Se consultarmos a Bíblia cristã, fica claro que há grandes lacunas nas histórias sobre a vida de Jesus. A Igreja escolheu os quatro Evangelhos do Novo Testamento, mas havia outras histórias sobre Jesus, Evangelhos tão polêmicos que a Igreja mandou destruí-los.


Pergaminhos encontrados em Nag Hammadi

E assim o foram, com exceção de uma cópia, que ficou escondida no Egito até cerca de 50 anos atrás, os pergaminhos de Nag Hammadi, uma versão alternativa da época de Jesus e Maria Madalena.

A Igreja sempre fez um grande esforço para reunir e destruir esses documentos.

Nag Hammadi

Nag Hammadi é uma aldeia no Egito, conhecida como Chenoboskion na antiguidade, cerca de 225 km ao noroeste de Assuan, com aproximadamente 30.000 habitantes.
É uma região camponesa onde produtos como o açúcar e o alumínio são produzidos.

A cidade é conhecida por ter abrigado, até Dezembro de 1945, treze códices de papiro, com capa de pergaminho, descobertos por camponeses num recipiente fechado.


Entre as obras aí guardadas encontravam-se tratados gnósticos. Gnose, cuja origem etimológica é a palavra grega "gnosis", significando "conhecimento", designa um conhecimento profundo e superior do mundo e do homem, os gnósticos são libertadores, é a típica característica do livre pensador e Jesus de acordo com os relatos, rompia as normas impostas e atacava as autoridades religiosas, bastante anarquista (no bom sentido) e essa é uma característica clássica do antigo gnosticismo.

Platão por Españoleto - Pintura Estilo Barroco Espanhol

Gnosticismo designa o movimento histórico e religioso cristão que floresceu durante os séculos II e III, cujas bases filosóficas eram as da antiga Gnose, com influências do Neo-platonismo e dos Pitagóricos.

Também foram encontradas três obras pertencentes ao Corpus Hermeticum e uma tradução parcial da República de Platão.

Historiadores afirmam que os documentos foram escondidos por um monge num mosteiro local no século IV, a mesma época em que o bispo de Alexandria mandou destruí-los.


Os manuscritos têm nomes como “O Evangelho de Tomás”, “O Evangelho da Verdade”, “O Evangelho de Felipe” e um fragmento encontrado em outro lugar se chama “O Evangelho de Maria Madalena”, também conhecido como “Evangelhos Gnósticos”.

Parte destes manuscritos foi adquirida pela Fundação C.G. Jung, que continha como citamos o também famoso Evangelho de Tomás considerado pelos historiadores como o registro mais próximo das palavras de Jesus, o Vaticano o classificou como herege. Jesus disse:
“O Reino de Deus está em vós... E à sua volta...”.
Não em templos de madeira e pedra...”“.
“Parte um pedaço de madeira e ali estarei...”.
Ergue uma pedra e me encontrarás...”“.


Em 1952, o governo egípcio nacionalizou o restante da coleção Nag Hammadi. Somente em 1961, um grupo internacional de especialistas se reuniu para copiar e traduzir o material como um todo. Em 1972, apareceu o primeiro volume da edição fotográfica. E finalmente em 1977 a coleção inteira, pela primeira vez, apareceu em tradução inglesa.

Museu do Cairo - Coleção Nag Hammadi


Os pesquisadores modernos estabeleceram que alguns manuscritos, ou a maioria deles datam de no máximo 150 d.C. E pelo menos um pode incluir material ainda mais antigo do que os quatro Evangelhos do Novo Testamento que conhecemos.

Essa coleção constitui um repositório valioso de documentos cristãos iniciais, além do mais, alguns documentos podem ser considerados possuidores de uma veracidade própria, única.

Pois eles escaparam à censura e revisão da ortodoxia romana e foram originalmente escritos para uma audiência egípcia e não romana, e desta forma não são distorcidos ou adaptados aos ouvidos romanos.

Finalmente eles podem se basear em fontes de primeira mão e/ ou testemunha oculares.


Manuscritos - Nag Hammadi

Segundo Dan Brown, os historiadores imaginam que, se a Igreja fez um esforço tão grande para destruir essas informações, elas devem ser, no mínimo, explosivas.

Mas que informações eram essas que precisavam a qualquer custo ser apagadas, que precisavam ser ocultas?

A história continua ...


fonte:
http://www.misteriosantigos.com/jesus_mmada_davinci.htm
 

publicado por luzdecuraeamor às 22:27
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Sexta-feira, 5 de Março de 2010

O GRAAL...MITO CELTA!!!!

De todos os mitos celtas, o Mito do Graal é o mais fecundo em quanto suas proporções, suas variantes e suas interpretações.

Em sua origem,o Graal e a lenda que o rodeia procede de um tema celta de "vingança por sangue". Não obstante, pretender que a Busca do Graal

é só uma narração de vingança, há autores que atribuem essa "busca" há uma espécie de iniciação à realeza e à soberania. Já outros, a vêem na
regeneração do País do Graal por um Cavaleiro eleito, como uma espécie
de ritual de fecundidade. Enquanto que Jessie Weston, em uma série de
obras discutíveis, mas apaixonantes, emitiu a hipótese de que os
elementos do Cortejo do Graal tinham todos um valor simbólico e ritual,
e que, a lança que sangra representa o princípio masculino, o Graal, ou
seja, a taça, representa o princípio feminino. Seria pois, a união dos
princípios que devolveria ao País do Graal, devastado e estéril, sua
riqueza e fertilidade de antigamente.

O simbolismo sexual do Graal é indiscutível: é uma taça e, como tal, é a imagem do seio que despensa alimento. Por analogia, é um continente,

e seu conteúdo, na versão cristianizada, é o sangue de Jesus. Por isso, é fácil deduzir que o Graal, mais do que a imagem do seio, representa o

útero da Deusa Mãe, que dá vida a todas as criaturas do Mundo, a condição de ser fecundada. Sabemos que o País do Graal é estéril, está

devastado e que esperam o cavaleiro eleito que deve devolver a fertilidade perdida. Como o Rei Pescador tem um ferimento que afetou suas

partes viris, portanto, a taça do Graal como "útero materno", só poderá ser fecundado por um homem eleito. Por analogia, Jesus seria esse eleito,
mas qual foi o útero que Ele fecundou?

Portanto, "O Código da Vinci" de autoria de Dan Brown, não é um "insulto à inteligência", como muitas pessoas já se referiram à obra, mas sim,

mais uma das muitas interpretações cabíveis no que se refere a "taça do Graal".

O Graal é pois, incontentavelmente um símbolo "Feminino" e a "Busca" que o cavaleiro empreende para encontrar o Graal, é uma busca de feminilidade.

Um estudo de várias versões de sua lenda, nos permitirá constituir um dossiê a favor dessa opinião.

 

GRAAL CABEÇA

Uma das narrações mais antigas do País de Gales, que representa a tradição britânica antes da separação dos bretões, nos apresenta uma história da
Cabeça Cortada que é bem conhecida, é a história de Bran o Bendito,
personagem mitológico considerado como um dos numerosos aspectos do Rei
Pescador.

"A expedição a Irlanda organizada por Bran e os bretões, a fim de vingar afronta a sua irmã Branwen e recuperar o caldeirão mágico que
ressuscita os mortos, acaba em um desastre. Bran, ferido no pé por uma
lança envenenada, pede aos sete sobreviventes bretões que cortem sua
cabeça e a levem consigo. Assim o fazem. Os sete sobreviventes em
companhia de Branwen, atracam em Hardlech e se instalam aí. Começaram a
prover-se de alimentos e bebidas em abundância e se puseram a comer e
beber. Três pássaros passaram a cantar um canto que deixava sem valor
tudo que tinham ouvido antes. Essa cena durou sete anos e depois
partiram até Gwales, em Penvro. Ali se instalaram em uma grande sala
com a cabeça de Bran exposta. Pelos muitos sofrimentos que houvessem
visto, por muitos que houvessem padecido pessoalmente, não recordavam
nada, nem nenhuma outra pena do mundo. Passaram oitenta anos de tal
forma que não recordavam um tempo melhor, nem mais agradável em toda
sua vida. Não estavam cansados; ninguém deles notava que o outro
houvesse envelhecido em todo o tempo desde que chegaram. A companhia da
cabeça não resultava mais penosa que quando Bendigeit Vran estava vivo.
Depois desses oitenta anos, abrem uma porta, em seguida recuperam a
memória, e também o cansaço e o sofrimento, e vão cumprir o último
desejo de Bran: enterraram sua cabeça na Colina Branca, em Londres."
(Joseph Loth, Mabinogion, I, pp. 142-149)

Essa história tem muitas analogias com o Cortejo do Graal. Para começar, aparece o caldeirão que ressuscita os mortos. Não conseguindo
recuperá-lo, Bran entrega sua cabeça a seus companheiros, como uma
espécie de substituto do caldeirão. Bran é ferido no pé por uma lança
envenenada e como o Rei Pescador, se converte em impotente para
governar, pois é um Rei Ferido. Enquanto a vingança, é clara: a
expedição se havia organizado para vingar a afronta sofrida por
Branwen. Quando os sobreviventes, em companhia de Branwen, expõe a
cabeça no local onde se encontram, perdem a noção do tempo, não
envelhecem.

A cabeça desempenha a mesma função do Graal: procura alimento e bebida e impede de envelhecer. Assim alcançam um paraíso comparável a Terra das Fadas,
tantas vezes descritas na literatura irlandesa, onde não existe a
morte, o sofrimento, nem a enfermidade.

A cabeça, em resumo, lhes restitui o paraíso que haviam perdido ao nascer, o que demonstra claramente uma função materna, feminina, e dita
função se vê reforçada pela presença dos pássaros de Rhianonn, e também
com a presença de Branwen, cujo nome significa "Seio Branco", e que
muito bem poderia ser a portadora da cabeça e portanto, a portadora do
Graal.

A narração é um dos aspectos do arquétipo primal do Graal. Os autores da Idade Média tinham conhecimento dessa lenda da cabeça cortada de Bran,
pois a encontramos em obras que se referem aos cavaleiros do rei Arthur
e a Busca do Graal.

O GRAAL CRISTÃO

No período cristão, a cabeça cortada, os caldeirões e as pedras filosofais se transformam no cálice ou prato que Jesus Cristo utilizou na última
ceia para instituir o sacramento da eucaristia. Embora as aplicações
anteriores não se percam completamente, agora estamos diante de um
posicionamento paternalista, que irá sepultar todas as qualidades
femininas do Graal e sua associação com a Deusa, ou seja, sua atenção
passará do terreno material para o espiritual.

O Graal passa para as mãos masculinas de José de Arimatéia, não é mais carregado por sua portadora original. Arimatéia é um homem rico que se
encarregou do corpo de Jesus depois da crucificação e encarregado de o
sepultar. Num cálice recolheu algumas gotas do sangue sagrado.

Como o Santo Graal, possui propriedades milagrosas e confere a seus proprietários um vínculo especial com Deus. Foi construída uma mesa
para depositá-lo, em memória da mesa da última ceia. Os parentes e
amigos de José de Arimatéia o transportaram à Britânia, aos vales de
Avalon, que poderiam estar localizados em pleno coração de Sommerset, a
futura localidade de Glastonbury.

A lenda assim, está claramente entroncada com as origens da abadia de Glastonbury, embora suas fontes e inter-relações permaneçam obscuras.
Passou depois a diversos protetores do Graal, descendentes de José de
Arimatéia, que viveu em um misterioso castelo chamado Corbenic. O
Graal, embora oculto, conferiu à Britânia um lugar privilegiado na
cristandade, e serviria de veículo de uma visão especial ou revelação à
qual teria acesso o buscador que a merecesse.

Nos primeiros tempos do rei Arthur, o encarregado da custódia do Graal era Pelles, que em dado momento decide que chegou a hora para nascer um
novo merecedor do Graal. Deveria ser um cavaleiro perfeito da estirpe
de José, ou como o próprio Pelles.

Pelles tinha uma filha, Elaine e quando Lancelot chega a Corbenic, é o próprio Pelles, que entorpecendo-o com uma poção mágica, o faz acreditar que
tem um encontro amoroso com Guinevere e não com sua filha. Assim,
Elaine concebe um filho, que se chamará Galaad e será o cavaleiro mais
perfeito que possa-se imaginar. É ele que ocupará o Assento Perigoso na
Távola Redonda.

O Graal tinha passado da Britânia a um país distante, Sarras. Galaad, se dirige para lá, acompanhado por Percival e de Bors, um primo de Lancelot. É em
Sarras onde alcança a visão suprema...e morre. Nenhum dos outros
conseguiu. O final da procura está repleto de dor e, quando se alivia a
dor porque já passou tudo, Camelot já não voltará a ser o que foi.


( Fonte: internet)

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Segunda-feira, 1 de Março de 2010

O Santo Graal - o cálice usado por Jesus Cristo, no episódio da Última Ceia



O Santo Graal é um dos mais antigos e enigmáticos mitos da humanidade. Sob uma análise superficial, é o cálice usado por Jesus Cristo, no episódio da Última Ceia e que contém seu sangue, que havia sido recolhido no momento da crucificação.O termo Graal, no francês arcaico, significa bandeja. Por outro lado, pode ter origem latina, no vocábulo Gradalis, que significa cálice. Já o termo Sangraal seria uma variação etimológica de Sangue Real.A origem do mito pode ser analisada sob um ponto de vista pré-cristão. Sabe-se que entre os celtas, recipientes utilizados para armazenar alimentos, eram considerados objetos sagrados. Este conceito estende-se ao caldeirão mágico (representando o útero da Deusa) referencial de ritos pagãos, capaz de renovar e ressuscitar.Portanto, partindo do princípio que os celtas instalaram-se em diversas regiões da Europa, inclusive onde atualmente é o Reino Unido, e as primeiras citações históricas do Graal referem-se às lendas arthurianas, que, por sua vez, surgiram nesta região, é possível que o mito do Cálice Sagrado tenha apenas se transportado através dos séculos e sido adaptado ao Graal; desta vez, através de uma releitura cristã. Porém, mesmo entre os celtas, já havia uma lenda semelhante de um valoroso líder que saía em busca de um caldeirão sagrado.Numa narrativa mais fantasiosa, o próprio Cristo, quando esteve na Cornualha, recebeu de presente um cálice de um druida (sacerdote celta). Jesus atribuía um valor especial e este objeto. Após o episódio da crucificação, José de Arimatéia decidiu levar o objeto, já santificado pelo sangue de Jesus, de volta ao sacerdote celta. Este sacerdote celta seria Merlin, o poderoso mago das lendas da Távola Redonda.Há, pelo menos, duas versões para justificar a origem e o desenvolvimento histórico do mito. Numa primeira análise, a lenda conta que José de Arimatéia recolheu no cálice utilizado na Última Ceia, o sangue de Jesus, no momento em que este era crucificado, após o último golpe de lança aplicado pelo soldado romano conhecido por Longinus.José, que era membro do Sinédrio (tribunal judeu) e um homem de posses, solicitou ao imperador Poncio Pilatos o corpo de Cristo como uma "recompensa" por seus préstimos ao império. Pilatos atendeu ao pedido e José enterrou o corpo de Cristo em suas terras.Após este fato, José de Arimatéia, que secretamente era seguidor de Cristo, teria sido feito prisioneiro pelos judeus por ocasião do sumiço do corpo de Cristo. José ficou muito tempo como prisioneiro numa cela sem janelas, alimentando-se apenas de uma hóstia diária, entregue por uma pomba que se materializava. Certa vez, o próprio Cristo surgiu diante de José entregou-lhe o Graal com a missão de protegê-lo.Após conquistar a liberdade, utilizou-se de uma conhecida rota comercial e viajou para Inglaterra, levando consigo o Cálice Sagrado. Ao chegar, reuniu alguns discípulos de Cristo e fundou uma pequena Igreja, onde atualmente há as ruínas da Abadia de Glastonbury. Porém, não é possível afirmar onde o Graal teria sido ocultado a partir deste momento.


Numa segunda versão, Maria Madalena (que em interpretações não-canônicas, poderia ser esposa de Cristo), teria tomado posse do cálice e levado para a França, onde passou o resto da vida.Em ambas versões, após o Cálice Sagrado chegar em terras européias, seja através de Maria Madalena ou José de Arimatéia, segue diversas rotas entre os alguns países deste continente e confunde-se entre a história e a literatura medieval.




A continuidade mais conhecida sobre o destino do Graal, atesta que este teria ficado sob a tutela dos Templários. Assim, os Cavaleiros teriam levado o cálice para a aldeia francesa de Rennes-Le-Château. Sob outra narrativa, o Graal teria sido levado para a cidade de Constantinopla e em seguida para Troyes, onde no período da Revolução Francesa (a partir de 1789), teria desaparecido misteriosamente.

Uma outra versão atesta que os cátaros, um grupo cristão que vivia isolado na fortaleza de Montsegur e pregava uma fé simples, oposta às imposições clericais, ocultavam uma relíquia religiosa de valor muito alto. Mas, em meados do século XIII, os cátaros foram vítimas de uma invasão de cruzados ordenada pelo Papa. Mais de duzentos membros da doutrina foram queimados sob a acusação de heresia e a misteriosa relíquia desapareceu durante a investida dos soldados. Mas não há nenhuma evidência confiável indicando que fosse o Graal.
Neste mesmo período, surgem boatos de que os cruzados que regressavam de Jerusalém traziam consigo uma âmbula contendo o sangue de Cristo; contradizendo e confundindo ainda mais a rota histórica do Santo Graal.Entretanto, através de estudos arqueológicos e investigações profundas, tomando como base também os primeiros registros literários, foi possível traçar uma linha mais próxima da realidade sobre a trajetória do Graal na Europa e na história.Inicialmente, nos primeiros três séculos após chegar em solo europeu, o cálice teria ficado na Itália.

Por volta do século III, o monge São Lourenço o levou para a região dos Pirineus Orientais, na Espanha. Noutra versão, seria um ermitão de nome Juan de Atares.Ainda, seguindo a rota sugerida nas obras literárias medievais, principalmente em Parzifal (Wolfram von Eschenbach), o cálice teria sido ocultado no monastério de San Juan de La Penha, na cadeia montanhosa dos Pirineus. Neste ponto há uma conexão real entre a obra de Eschenbach e o relato histórico do monge São Lourenço que conduziu o cálice até os Pirineus.Ainda tomando por base a obra Parzifal, porém, havendo neste ponto um "vácuo histórico", o Santo Graal passa por Zaragoza e surge, desta vez, na Catedral de Valência, na qual há uma pequena capela, construída no século XIV, conhecida como Capela do Santo Cálice. Neste local, aos olhos dos visitantes mas protegido por um sacrário à prova de balas, encontra-se um cálice ostentado há mais de seiscentos anos como o legítimo Santo Graal.As evidências científicas atestam que esta relíquia foi produzida entre a segunda metade do primeiro século antes de Cristo e a primeira metade do primeiro século da era Cristã. Ainda, esta peça foi produzida em ágata roxa na região de Alexandria ou Antioquia; mas, posterior-mente, já na Espanha, no século XIII, recebeu adornos de ouro e de pedras preciosas como esmeraldas e rubis, tendo o conjunto uma altura de aproximadamente 17 centímetros.Portanto, é cientificamente comprovado que o Cálice da Catedral de Valência foi produzido no período e região correspondente à versão cristã do Santo Graal. Mas a Igreja não o aceita como uma relíquia religiosa e também não é possível atestar que seja este o cálice que comportou o sangue de Cristo.

Entre tantos aspectos simbólicos atribuídos ao Graal, muitos nasceram na interpretação dos artistas que, ao longo dos séculos, recondicionaram a lenda de diversas formas, principalmente na literatura medieval.Por volta do ano 1190, o romance de Chrétien de Troyes intitulado Le Conte du Graal, narra a busca pelo cálice. Trata-se de um poema inacabado contendo nove mil versos que abordam a busca pelo Santo Graal. Interessante é que o lendário Rei Arthur não participa diretamente da epopéia, que finaliza sem que o objeto almejado seja encontrado. Esta obra foi o ponto de partida para as obras futuras abordando o tema.Entre 1200 e 1210, o francês Robert de Boron, publicou Roman de L'Estoire du Graal; o que popularizou ainda mais o tema e inseriu os elementos históricos não muito diferentes dos que são conhecidos atualmente. Outra obra de Boron, Joseph d'Arimathie, traça conexões simbólicas interessantes ao citar que José de Arimatéia foi ferido na coxa por uma lança.

Em outra versão, o ferimento é nos órgãos genitais. Percebe-se, portanto, uma associação entre a lança, arma utilizada pelos soldados romanos, e a espada, principal arma e uma das maiores referências das lendas arthurianas (como a mítica Excalibur). Assim, o ferimento nos genitais sofrido por José em virtude de sua quebra do voto de castidade, associa-se à traição de Lancelot, um dos componentes da Távola Redonda e homem de confiança de Arthur, que tornou-se amante de Guinevere, esposa do Rei.Nesta mesma época, a obra Parzifal do autor alemão Wolfram von Eschenbach associa o Graal a uma esmeralda também chamada Exillis, Lapis exillis ou Lapis ex coelis (pedra caída do céu). Esta esmeralda seria parte do terceiro olho de Lúcifer, que se partiu quando o anjo se rebelou contra o Reino Divino. Uma das partes desta esmeralda teria sido entregue aos templários para que ficasse protegida de intenções malignas. Deste modo, pode-se entender também que a esmeralda (que neste caso é o Santo Graal) faz alusão à mítica Pedra Filosofal dos alquimistas.Já na obra Le Grand Graal, continuação de autoria anônima da epopéia de Robert de Boron, o Graal é um livro escrito por Jesus, que apenas aqueles que estivessem "imersos na Graça Divina" poderiam lê-lo e compreendê-lo.

O livro The Holy Grail, Its Legends and Symbolism, de Edward Waite, reúne vários elementos utilizados nas lendas medievais sobre o Graal. Joseph Goering, professor de história da Universidade de Toronto e autor de The Virgin and the Grail (A Virgem e o Graal), acredita que as pinturas datadas do século XII encontradas em oito igrejas nos Pirineus, entre a França e a Espanha, ilustram a Virgem Maria segurando um recipiente luminoso conhecido pelo nome de graal no dialeto local.

O americano Dan Brown, autor de O Código Da Vinci, também cita amplamente o Graal em sua obra e conecta a vida de Jesus Cristo, Maria Madalena, Leonardo Da Vinci e outras referências históricas sob uma perspectiva fictícia.Ainda, seja sob a ótica cristã ou pagã, muitos dos aspectos do Graal estão relacionados com a busca da perfeição. Por exemplo, quando Arthur e os cavaleiros partem em busca do Cálice Sagrado que poderia evitar a queda de seu reinado, estão buscando virtudes como nobreza e justiça. Arthur e a Távola Redonda podem ser, respectivamente, associados a Jesus e seus apóstolos. Judas Iscariotes é o seguidor que traiu seu líder (Jesus Cristo) assim como Lancelot traiu Arthur ao se envolver com Guinevere. A lança que fere Cristo pode ser interpretada como o elemento masculino; o cálice como o útero feminino. Portanto, há o simbolismo do sangue nobre (de Jesus Cristo) fecundando o "útero mágico" representado pelo Graal.No entanto, o Santo Graal pode ser uma metáfora que refere-se à própria Maria Madalena que, sendo ela esposa de Cristo (em interpretações, obviamente, não aceitas pela Igreja), seria portadora da linhagem sagrada do Filho de Deus.Através de uma análise histórica, o Graal pode ser compreendido como a motivação que os cruzados encontraram após a decepção das mal sucedidas batalhas na Terra Santa. Neste caso, o Graal representa um novo ideal de vida aos que foram derrotados pelos "infiéis".Sob um ponto de vista mais amplo, o Santo Graal, Rei Arthur e a lendária Excalibur são arquétipos distintos que traçam um mesmo conceito: o Rei (líder) virtuoso que, por seus méritos, conquista uma poderosa espada e torna-se invencível, partindo em busca de um objeto mágico capaz de restabelecer a ordem, a paz e a prosperidade em seu reino.

De qualquer forma, na condição de uma relíquia histórica da cristandade ocidental, não é possível avaliar o Santo Graal encontrado atualmente em Valência ou o Santo Graal metafórico do imaginário medieval; pois ambos têm valores distintos e igualmente incalculáveis. O Santo Graal é uma referência secular de valores humanos perdidos que, simbolicamente, serão resgatados por um profeta, um valente guerreiro, um líder de uma nação ou simplesmente por quem se revelar digno de portá-lo.





fonte: Postado por Medieval Legends
http://medievallegends.blogspot.com/

publicado por luzdecuraeamor às 20:53
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Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

Avalon e o Graal - E outros Mistérios Arturianos

Avalon e o Graal - E outros Mistérios Arturianos
Madras Editora


 




Avalon e o Graal é uma obra rica em informações sobre o lado oculto das lendas arturianas, regidas pelas leis sagradas da iniciação. O rei Arthur, Merlim, Lancelot, Guinevere, Percival ou Galahad são arquétipos universais que pertencem ao acervo cultural de toda a humanidade. Por trás de suas façanhas, encontra-se o simbolismo da eterna busca do homem à procura da verdade, representada pelo Santo Graal. Nas leituras do rei Arthur, um dos requisitos fundamentais para encontrar o Graal era a pureza do coração.

A ilha de Avalon era tida pelos celtas como um portal do “outro mundo” com a nossa dimensão, é o local consagrado pela tradição como o último lugar de descanso de Arthur. Mais que uma ilha de fadas, Avalon era considerada um lugar em que a eternidade tocava a Terra, onde qualquer coisa podia ocorrer e ocorria. Era ao mesmo tempo uma porta entre os mundos e a morada dos mais profundos mistérios da Grã-Bretanha. Avalon era um lugar de cura, um lugar de paz.

Ao ler este livro, o leitor encontrará preciosidades como:
• Os mistérios de Avalon – conforme o Misticismo;
• O significado mágico do Santo Graal;
• A busca iniciática dos Cavaleiros da Távola Redonda;
• Glastonbury – Santuário Mágico da Cultura Megalítica.


Se você estiver em busca de autoconhecimento e crescimento pessoal, esta é a obra ideal para sua leitura.


fonte:
htthttp://www.agarta.com.br/ag_livros.html

pAvalon e o Graal - E outros Mistérios Arturianos
Madras Editora


publicado por luzdecuraeamor às 21:59
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