Eu comecei a ter visões de Jesus em 1993. Meus avós eram emigrantes Escoceses. Meu avô, Allander, veio de uma aldeia que fica à dez milhas de Rossalyn, Escócia. Eu devo estar recebendo estas mensagens devido a minha ascendência.
Em 1993, eu fui orientada a me tornar um membro da Igreja Episcopal de St. Bedes. Eu estava muito perturbada pelo poder das visões e freqüentemente recebia visões que eram validadas pelas mensagens durante as cerimônias religiosas. Era evidente que eu estava tendo uma experiência extraordinária. Eu era entrevistada e me diziam que eles sentiam que eu estava tendo uma autêntica experiência mística Cristã.
Em 1998, eu comecei a ter visões de Maria Madalena e Jesus. As visões vinham de várias formas. Freqüentemente elas eram como uma memória. Às vezes, eu incorporo Maria Madalena tão poderosamente que eu sinto as suas emoções e realmente têm um sentido de que eu estou revivendo o passado. Os arquivos estão cheios de centenas de tais visões. Histórias das pessoas nas vidas de Maria Madalena e Yeshua foram reveladas através das leituras que foram arquivadas com a permissão dos clientes. A cada vez que nós acessamos um aspecto do seu DNA, este abre um arquivo que ativa o poder no coletivo, despertando a Luz de Madalena, e elevando o véu na face do Cristo Feminino. Ela é uma profetisa e recebeu os Evangelhos Sagrados chamados de Evangelhos da Arca da Aliança. As visões me levaram à França, Israel, Egito e Escócia, para trabalhar nos lugares sagrados onde a sua energia é ainda muito poderosa.
Eu sou uma visionária. Eu sou uma mensageira de Maria Madalena, e como uma incorporação, eu experiencio a vida e as paixões de Maria Madalena, o Cristo Feminino. Eu não reivindico ser ela ou uma reencarnação dela. O propósito desta incorporação é capacitar a vibração da presença de Maria Madalena no mundo para a transformação da consciência e o nascimento da Jerusalém Dourada. Muitos dos evangelhos sagrados de Maria Madalena foram perdidos ou destruídos, entretanto, os arquivos ainda existem em outras dimensões. Através do trabalho na jornada dimensional estes arquivos sagrados podem ser acessados e restaurados nos Registros Akáshicos. A vida e a paixão de Maria Madalena subsistem e são capacitadas através do meu trabalho. Os arquivos incluem centenas de transmissões. Eles são formados de transmissões e leituras canalizadas que são arquivadas com a permissão dos meus clientes. Os arquivos elaboram um mito maior da vida de Maria Madalena e as revelações que ela recebeu. Maria Madalena as chama de Livro da Arca da Aliança.
Sob a orientação de Maria Madalena, eu viajei extensivamente ao Sul da França, Israel, Egito, Alemanha e Escócia, para ativar as geometrias sagradas na Terra e abrir os antigos arquivos secretos. Maria Madalena declarou que o Graal vive e está operando no mundo. O Graal é a força da Criação codificada no DNA e está ligado à linhagem de sangue (ascendência) das famílias de luz e à linhagem de Cristo, o qual não se limita à linhagem de sangue de Maria Madalena e de Jesus, mas está ligado à humanidade e ao despertar da Consciência Crística. A luz do Graal é chamada de Heileion. Ela pode ser usada somente para a co-criação do propósito divino. Ela não é capaz de ser usada para o "mal". Esta luz foi ativada no holograma coletivo e tem o poder de mudar o mundo. Eu não sou a única mensageira do Santo Graal. Cada mensageiro tem um propósito combinado e a tarefa de compor uma mandala de energia para a transformação do planeta. Esta descrição é uma tentativa de simplificar um vasto princípio que tem operado através do meu campo.
ODE ÀS MULHERES DE MADALENA
Por Judith K. Moore
Eu sou as muitas faces veladas de Madalena
Elevo o meu véu abaixo do qual está
O reflexo da mulher ferida
Ferida no corpo, mas poderosa na alma
Vocês me conhecem enquanto eu olho fixamente através das janelas do tempo?
Revelando a coragem do meu coração
Eu sou Madalena, uma mulher de muitas faces, mas de um coração
Eu sou as lágrimas derramadas em Mai Lia, e Ausvitch
As lágrimas das mães pelos filhos do
Vietnam e do Iraque
Eu sou as lágrimas da mãe Africana
Que não tem leite para o seu filho que morre
E as lágrimas da noiva que sonha com o amor completo
Eu estou ao lado dela enquanto ela trabalha
O trabalho de amor que estimula
Que conforta
Que ama
Incondicionalmente
Suas lágrimas são o bálsamo de cura
Eu sou a prostituta que ama a falta de encanto nos homens
E a Madre Teresa que os mantêm em seu peito e os lamentos
Eu sou a coragem e o desespero
Fé e Desesperança
Eu acendo a promessa dentro
Do seu coração
Olhe o meu reflexo e conheça as minhas muitas faces.
Por Judith K. Moore
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Vale lembrar que, mesmo nos textos bíblicos, escritos por homens, a importância de Maria Madalena é inegável. “Não é exagero dizer que, nos Evangelhos, o nome dela lidera a lista de mulheres discípulas da mesma maneira que o nome de Simão Pedro encabeça a lista de discípulos masculinos”.
Depois de séculos podemos afirmar que, promíscua como a “contraditória Igreja” relatava, Maria Madalena não era. Agora a história mudou mais uma vez, pois não vemos mais, Madalena como uma prostituta arrependida e sim como uma companheira de Jesus, como citado no Evangelho de Felipe, "Koinonos" em grego, que significa "Companheira" e muitas vezes "parceira". Madalena era a Companheira de Jesus.
Mas que outro papel tão importante, Maria Madalena (Magdalena) desempenhou na vida de Jesus?
No século XII, Iacopo de Varazze, em seu Legenda Áurea, diz que Maria Madalena era oriunda de uma família rica de Betânia, que morava em um Castelo chamado Magdala. Depois da morte dos pais, Marta sua írmã teria herdado a vila de Betânia e ela o Castelo, daí o seu nome.
Curiosamente, cartas patentes de Luiz XI de 1482 referem-se a uma visita do Rei Merovíngio Clóvis ao túmulo de Marta írmã de Magdalena no fim do século V, os restos mortais de Marta estão enterrados em Tarascon, na província francesa de Vienne. Os restos mortais de Magdalena estão na Abadia de São Máximo.
Alguns historiadores e estudiosos especializados no assunto, afirmam que, ela não só foi uma das apóstolas mais importantes, mas como também foi casada com Jesus.
Cidade de Migdal ou Magdala
No Evangelho de Lucas, existe uma referência à Maria de Magdala, a cidade dela, essa cidade foi curada de Sete demônios como o Padre Richard explica acima.
Cidade de Migdal ou Magdala, hoje em ruínas...
A maioria dos historiadores acredita que Maria Madalena era da cidade de Migdal ou Magdala (Midjel), hoje em ruínas. Em Migdal existiu uma Igreja em homenagem a ela, atualmente o lugar é desolado, de acordo com arqueólogos que participaram das escavações na cidade, confirma-se que esta era um grande centro comercial e tinha como atividade principal, a pescaria. Os escritos de Josefus e outros da mesma época validam os estudos referente a cidade de Migdal. Segundo especialistas no assunto, Madalena era não só uma apóstola preferida de Jesus como também uma Mulher Importante naquela época.
No Gnosticismo, Maria Madalena é detentora de suprema importância, como portadora e transmissora da Luz.
Mesmo fora dos Evangelhos Gnósticos, há provas de que nos primeiros séculos depois de Jesus, Maria Madalena (ou Maria de Magdala) era tratada com grande respeito por muitos dos primeiros líderes masculinos da Igreja, Hipólito, bispo de Roma (170-235 D.C) um dos primeiros padres cristãos afirma que ela é o apóstolo para os apóstolos, outro declara que ela é a Torre de Fé (migdol ou magdal significa "torre" em hebraico)
A partir do século IV o celibato passa a ser cada vez mais exigido, sendo cobrado do clero total abstinência de suas esposas, as mulheres foram proibidas de servirem aos sacerdotes e de possuírem igrejas (paróquias). No século V foi decretado pelo Concilio de Cartago que todo o alto clero deveria se separar de suas esposas sob a ameaça (pena) de perder seus direitos sacerdotais. Uma loucura total, uma atitude sem nenhum discernimento, um desatino. O papel edificante da Mulher perde seu significado, dando lugar a adulterações, a mulher passa então a ser a portadora do pecado. Mas mesmo antes dessa época o poder matriarcal já estava se extinguindo.
Porém a Igreja Oriental discordava, diversos escritores orientais aclamaram o papel de Maria Madalena, a respeitando como uma mulher honrada.
Em 444, Cirilo de Alexandria dizia que através de Maria Madalena, as mulheres eram duplamente honorificadas. Em 446, Proclus patriarca de Constantinopla afirmava que as mulheres eram as escolhidas para avisar os apóstolos e para serem reverenciadas. Gregório de Antióquia chama as mulheres de as "Primeiras Apóstolas" em 593.
O fato é que ela, Madalena, foi vítima de uma disputa de Poder sobre o papel da mulher na Igreja, e é substituída por Maria, a mãe de Jesus! Bispos diziam-se furiosos com o fato de grupos permitirem que mulheres realizassem comunhões e curas por exemplo. De acordo com a Historiadora e Teóloga Pagals, o que vemos por volta do ano 150 ou 200 é a exclusão sistemática das mulheres de qualquer posição em que tivessem voz ativa, visibilidade e autoridade.
Essa marginalização das mulheres pode ter sido o motivo de Maria Madalena ter perdido a importância ao longo dos anos.
É provável que tenha sido intencional acusá-la de prostituta, dessa forma Maria Madalena perderia seu poder e força na época; estigmatizando Madalena com uma visão negativa.
Esse assunto não é fácil, envolve diversos fatores e se houver provas concretas irá provocar uma revolução na doutrina cristã.
Morte da Virgem por Caravaggio - 1605-06
“Na Igreja predomina o conceito, de uma visão de santidade da qual o sexo é excluído”. Maria mãe de Jesus foi sempre virgem e uma idealização – sinal de separação entre o carnal e o espiritual, paro para refletir e lembro sempre de uma frase (não desmerecendo de forma alguma Maria mãe de Jesus) da famosa escritora Marion Zimmer Bradley: “O que sabe uma Virgem, das mágoas e labutas da vida?”.
Os anos vão se passando e as histórias se desvendando, até que possamos chegar próximos da mais provável verdade, baseando-se na lógica. O próprio Pôncio Pilatos questiona a “Verdade”. O que é Verdade? - Até ontem era verdade que Maria Madalena era uma prostituta, hoje não é mais!
As duas únicas opções para a mulher na igreja sempre foram “a mãe exemplar” e o “papel celibatário” que significa, segundo o dicionário Houaiss:
• adjetivo e substantivo masculino - celibatário
1 que ou aquele que ainda não se casou, apesar de haver ultrapassado a meia-idade, que não faz tenção de se casar, ou a quem o casamento está interdito.
• adjetivo
2 Derivação: sentido figurado.
Sem proveito; estéril, inútil.
Ascensão da Virgem por Juan Martín Cabezalero - 1650
A religião católica criou uma cisão entre espírito e sexo. “Nessa concepção, as pessoas elevadas de espírito abdicam da vida sexual para servir a Deus”.
“E nesse caso, Maria Madalena incomoda porque mostra a possibilidade de compatibilizar a vida sexual com a espiritual”. Isso seria de grande descrédito para a Igreja católica.
Antes de o cristianismo predominar, a mulher possuía um papel primordial na civilização e o sexo era tido como sagrado, antigos conceitos que foram a qualquer custo, apagados pela Igreja. Mas por que?
Qual seria o interesse da Igreja em denegrir a mulher e colocar o sexo como algo profano?
A verdade é que, existe pouca informação sobre o que aconteceu no século I e os estudiosos, historiadores, teólogos costumam dar às informações disponíveis, interpretações muito diferentes entre si. Segundo um documentário apresentado na Emissora de TV GNT, eles (jornalistas) pediram a Conferência de Bispos Católicos dos EUA, a posição da Igreja sobre o casamento de Jesus. A resposta foi que não há uma doutrina oficial, mas, para a Igreja, Ele não era casado, porque não está nos Evangelhos.
Relembrando, Evangelhos esses, escritos pelas mãos dos homens, considerado “Obra Divina” pela Igreja.
É verdade que a Bíblia não diz que Jesus era casado, mas também não diz que Ele era solteiro.
Alguns historiadores, teólogos, inclusive padres fizeram parte desse documentário colocando suas posições de acordo com a história, entre eles, Daryl Bock (Dallas Theological Institute) afirma que, “Tudo na tradição da Igreja sugere que Jesus era solteiro e não há indicações, quando Ele é crucificado, de que alguma testemunha da crucificação, além de sua mãe, tivesse algum parentesco com Ele”.
Sim, mas ainda assim existe pouquíssima probabilidade seguindo a lógica, pois a “Bíblia” conhecida hoje sofreu diversas alterações feitas por mãos humanas e não divinas.
Santa Maria Magdalena por Tiziano - 1530-35
Maria Madalena também era uma testemunha, e uma das principais, mas que na época não passava de uma prostituta arrependida, uma pecadora, somente hoje descobrimos o que ela realmente representava.
Mulher Pecadora? Mas que tipo de pecadora naquela época? Uma prostituta, como diz a tradição? Curiosamente, para os fariseus a palavra pecadora tinha significados diferentes: podia significar tanto uma mulher de costumes depravados, quanto uma mulher que não observava os preceitos farisaicos.
No Talmude, também é equiparada a uma pecadora a mulher que dava de comer ao seu marido, alimento sobre o qual não havia pago o dízimo.
Karen King
A historiadora Karen King (Harvard University) acha totalmente plausível pensar que Jesus pode ter sido casado.
Ela diz ainda que o casamento era uma prática normal entre os homens judeus, e que Jesus de acordo com suas pregações era um homem bastante inteligente, ele ensina, educa, e que naquela época era primordial que o homem judeu fosse casado para poder ensinar, esse era o exemplo de um homem de caráter responsável ("como" os políticos atuais entre aspas é claro) para ganhar a confiança do povo e que também era normal não mencionar que Ele tinha uma esposa.
Mas será que existe alguma prova na Bíblia, qualquer coisa que nos diga se Jesus era casado ou não?
O Padre Richard Mcbrian (Notre Dame University) responde a esta pergunta nesse documentário: Não. Nem que sim, nem que não. Nada. Não estou dizendo, portanto, que é impossível Ele ter se casado, Ele pode ter sido casado. (palavras de um Padre, vídeo gravado e documentado)
Segundo o padre, na opinião dele, isso não ameaçaria a natureza Divina de Jesus, a menos que você considere a intimidade sexual no casamento algo pecaminoso ou pervertido e diz ainda que Jesus pode ter sido casado e isso não O comprometeria de forma alguma e conclui citando que Ele ainda seria o filho de Deus e seria ao mesmo tempo Deus e Humano.
O Teólogo Daryl Bock diz que, Jesus fez várias coisas mundanas sem prejudicar sua natureza Divina, afirma ainda que a natureza Divina de Jesus não ficaria prejudicada se descobrissem que Ele foi casado.
Mas não há prova alguma.
O Doutor Bock não acredita que Jesus tenha sido casado, e o padre Richard Mcbrian acha improvável. Eles dão como prova a 1ª Carta de Paulo aos Coríntios. Mas Quem foi Paulo?
Apóstolo Paulo - Conversão de Paulo por Caravaggio - 1601
O jovem ainda chamado Saulo era um soldado arrogante perseguidor dos cristãos.
Um dia a caminho para outra cidade, foi derrubado do cavalo por uma poderosa luz, no mesmo instante ouviu Deus lhe perguntar: "Saulo, por que me persegue?". Saulo ficou cego durante dias e milagrosamente recuperou a vista com os cuidados da comunidade cristã. Converteu-se e adotou o nome do Paulo. Caravaggio nos conta esta história de uma maneira um pouco diferente, mais simples, por isso foi tremendamente criticado.
Na carta, Paulo cita vários seguidores de Jesus casados, mas não menciona o próprio Jesus. Essa carta teria sido escrita cerca de 20 a 25 anos depois da época de Jesus.
Segundo Daryl Bock, Paulo não teria motivo para ocultar tal fato, e acredita que não houve uma conspiração da Igreja para esconder a identidade de Jesus.
Hoje fica difícil, saber se não houve tal conspiração, mas que existiram outras diversas, existiram. Censuras, proibições, perseguições, assassinatos, inquisições, escândalos, articulações políticas, serviço secreto (Sodalitium Pianum), Opus Dei...E muito mais! Escreveríamos um livro aqui somente com as Conspirações da Igreja.
Margaret Starbird é graduada em História Européia e Literatura Comparada
Para Margaret Starbird (graduada em História Européia e Literatura Comparada, com mestrado em Artes, católica, é a autora de livros que guiaram Dan Brown – escritor de “O Código Da Vinci”) há provas na Bíblia de que Jesus era casado, segundo ela, basta procurar nos lugares certos.
De acordo com Margaret, no Evangelho de João, Maria Madalena está chorando no Jardim perto da tumba Dele quando é surpreendida por Jesus ressuscitado. Ela o chama, e Ele diz: “Não me Toques”. Porquê ainda está num estado entre a vida e a morte.
Noli Me Tangere por Michelangelo - 1531
Essa cena foi muito retratada por grandes pintores ocidentais sob o Título de “Noli Me Tangere”. (“Não me Toques”, em latim), mas as Versões mais Antigas dos Evangelhos, em grego, dizem algo um pouco diferente...
- O grego diz: “Não me Abraces”, que é um verbo muito mais íntimo. Maria Madalena quer abraçá-lo, e Ele diz: “Não me abraces”.
O grego era a língua falada pelo povo naquela área (e foi em grego que se desenrolou o julgamento de Jesus).
Segundo a historiadora, um abraço desse tipo era incomum, a menos que o homem e a mulher fossem casados, para a época em especial, era um tabu as mulheres tocarem homens que não fossem seus maridos.
Já, o Doutor Daryl Bock acredita que isso foi apenas um ato de pura devoção dela a Ele, sem se preocupar com o que as pessoas pensariam dela.
O que é pouco provável, ainda hoje a maioria das mulheres preocupam-se sim com sua reputação. Imagine há quase dois mil anos?
Alguns estudiosos concordam com a interpretação de Bock, outros não concordam.
Padre Richard Mcbrian
O padre Mcbrian diz que, não há nada de errado em ela querer abraçá-lo, mas que se alguém dissesse: Agora temos provas incontestáveis de que Jesus era casado; ele mesmo diria (o padre): Se era casado...Era casado com Maria Madalena, sua mulher seria ela!
Última Ceia - Os 12 Apóstolos de Jesus Cristo
Em Jerusalém na véspera de sua morte, Jesus juntou as 12 pessoas mais próximas a Ele para uma Última ceia.
Séculos depois, Leonardo da Vinci pintaria a Última Ceia como ninguém a havia pintado.
Momento em que, Cristo na véspera de sua crucificação, diz a seus amigos que Ele seria traído.
Mas algo passou despercebido por gerações. Teria Da Vinci escondido uma mensagem nessa pintura? Um segredo que seria guardado por séculos? Indícios de um relacionamento de Jesus com uma mulher que a "história da Igreja" estigmatizou como prostituta?
O escritor Dan Brown diz que a primeira vez que ele ouviu falar sobre Maria Madalena e Da Vinci tinha sido há 15 anos, quando um professor começou a aula mostrando um slide de a “Última Ceia”, uma obra que, segundo ele, julgava conhecer muito bem. Jesus Cristo com os 12 discípulos na véspera de sua crucificação, mas, com uma aparente ausência: o Cálice de Cristo. Segundo Dan Brown, uma omissão óbvia.
Existem diversas interpretações para o Cálice, que Cristo teria usado pela última vez. Há muito tempo considerado como o Santo Graal. Uma de suas interpretações, segundo estudiosos, a relíquia perdida teria sido levada de Jerusalém e escondida na Europa durante séculos.
Segundo Dan Brown e de acordo com a pintura de “A Última Ceia”, o cálice no qual os discípulos teriam bebido o vinho por alguma razão foi omitido por Leonardo da Vinci. Ainda de acordo com Brown, durante a aula, o professor questiona:
“Será que ele o omitiu? Talvez o Santo Graal esteja lá, sim”, e conclui: “Olhem à direita de Jesus. Lá está o Santo Graal, e seu nome é Maria Madalena”.
Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci viveu em Florença no séc. XV. Era uma cidade de gênios polêmicos: Botticelli, Rafael e Michelangelo.
Da Vinci era conhecido pela sutileza de seus desenhos e por suas idéias não convencionais.
Uma cidade de gênios polêmicos, Florença – Itália
Leonardo da Vinci era uma pessoa muito reservada, um intelectual muito dedicado e comprometido.
Afirmava que a natureza era a mais sábia professora que alguém poderia ter.
Homem Vitruviano - Leonardo da Vinci
Com grande conhecimento em Escola Aristotélica num de seus apontamentos, Da Vinci escreve: “Todo corpo sombreado preenche a área circundante com infinitas imagens suas (...) e embora haja intersecção, estas não se confundem entre si” (Ash II 6v). O mesmo ocorre com as imagens de vários objetos: “O ar está pleno de infinitas imagens das coisas (...) e todas estão representadas em todas e todas em cada uma...” (CA 38or).
A articulação ordenada e unitária de imagens diferentes fascina Da Vinci, trata-se, afinal, da contraparte óptica da unidade e bivalência do Homem Vitruviano, um pentagrama humano, com o corpo de um homem dentro de um círculo simbolizando o equilíbrio entre masculino e feminino.
Ao se difundirem pelo ar a regularidade geométrica prevista no conceito de pirâmide visual, as imagens relativas à dimensão e à forma de um objeto encontram-se com outras imagens análogas vindas de outras partes do mesmo objeto ou de outros objetos – e interceptam estas últimas sem perderem sua individualidade.
Pentagrama
Pitágoras considerava a figura geométrica como Emblema da Perfeição e da Suprema Sabedoria.
O Pentagrama (Pentalpha, Pentágono Estrelado) era o símbolo que representava os pitagóricos, devido às suas propriedades, pois ao desenharmos um pentagrama regular e traçarmos as suas diagonais, veremos que elas se cruzam e formam um novo pentágono interior ao anterior.
A intersecção de duas diagonais divide a diagonal de uma forma especial chamada pelos gregos de divisão em média e extrema razão e que conhecemos também como secção áurea.
Leonardo da Vinci morreu em Cloux, amparado pelo Rei Francisco I, tornaram-se grandes amigos...
Não se sabe muito sobre a vida de Da Vinci, porque pouco foi escrito sobre ele na época em que viveu.
O pouco que sabemos vem de anotações que ele começou a fazer aos 30 anos. São milhares de páginas com sua famosa escrita invertida sendo necessário um espelho para se conseguir ler.
Há plantas, observações, descrições e cálculos, incluindo engenhos de guerra que nunca desejou publicar ou divulgar porque temia a natureza maléfica dos homens, pois poderiam usar para matar os seres humanos.
Da Vinci era vegetariano e escreveu que “Não devíamos deixar o nosso corpo ser um túmulo para outros animais, uma estalagem para os mortos.”
Segundo Historiadores, esses cadernos não mencionam Maria Madalena. Mas eles nos mostram que Da Vinci tinha idéias estranhas para sua época. Ele acreditava que o homem conseguiria voar, cinco séculos antes de o avião ser inventado.
De acordo com Dan Brown, Da Vinci viveu o infeliz desafio de ser um homem de pensamento moderno que nasceu numa época de grande fervor religioso, uma época em que Ciência era sinônimo de Heresia.
“A cega ignorância é que nos engana.
Ó míseros mortais, abri os olhos! (Leonardo Da Vinci)”
Durante uma entrevista realizada com Dan Brown, a jornalista pergunta se Da Vinci era um homem que esconderia informações em suas obras; Brown responde: “Certamente, porque vivia numa época em que essas informações eram proibidas e consideradas heresias... Você não podia parar numa esquina e proclamar sua posição num assunto contrariando a Igreja”.
Dan Brown acredita que Da Vinci pôs em sua arte o que não pôs em seus cadernos, e que usou seu estilo sutil como ferramenta para transmitir suas crenças.
Essa era uma prática bastante comum e transmitida de maneira quase imperceptível, porquê não havia a liberdade de expressão e qualquer palavra pronunciada que não estivesse de acordo com os padrões da Igreja, o indivíduo corria o sério risco de ser preso, torturado e na maioria das vezes levado para a fogueira sob a acusação de heresia.
fonte: http://www.misteriosantigos.com/parte3.htm
Quando pesquisamos um assunto polêmico como o Santo Graal, refletimos imediatamente sobre o lado místico da história, e é claro que esse é o lado que mais desperta nossa atenção, com suas batalhas, seus heróis, heroínas, que na maioria das vezes tomam atitudes que mudam completamente o rumo da história e ideologias de milhões de seres humanos. Mas chegamos a uma conclusão de que todo lado místico, todo esse mistério, contém uma base racional.
Concordamos com o escritor “J.M. Roberts” quando em seu livro “História do Mundo” ele descreve a História como sendo a palavra que tradicionalmente significa duas coisas diferentes: “o que aconteceu e um relato verdadeiro do que aconteceu. No segundo sentido é sempre uma seleção do passado. No entanto, nem mesmo a história do mundo inteiro é uma seleção de todo o passado. No primeiro sentido – o que aconteceu – significa o que aconteceu aos seres humanos, e o que foi feito por eles.”
Isso reduz bastante o passado com que temos de lidar, mas ainda assim deixa uma enorme tarefa a ser enfrentada. Também não fica muito claro por onde devemos começar. Teoricamente deveria ser pelo primeiro Ser Humano. Mas não sabemos quando nem onde ELE ou ELA surgiu. Embora possamos fazer suposições responsáveis dentro de limites razoavelmente amplos.
Portanto a pesquisa aqui apresentada, foi minuciosamente estudada de acordo com as muitas fontes que são consideradas racionais, fontes essas baseadas em investigações de grandes especialistas no assunto como Teólogos, Arqueólogos, Historiadores e outros envolvidos. Desde já gostaríamos de deixar claro que não existe de nossa parte, ou seja, do Site Mistérios Antigos nenhuma intenção de credos ou dogmas preestabelecidos. Por esse motivo, desejamos que se sintam à vontade para concordar ou não com os prováveis relatos a seguir.
Pintura - Maria Magdalena
Até os dias de hoje o que parte das pessoas tem em mente sobre Maria Madalena é que, ela era uma prostituta arrependida de seus pecados e salva por Jesus.
A Igreja por quase 2 mil anos estigmatizou Madalena como uma mulher promíscua, devassa. Somente no ano de 1969 é que, o Vaticano acabou corrigindo essa afirmação, ou seja, 1.378 anos mais tarde.
Dan Brown - O Código Da Vinci
Segundo Dan Brown, autor do livro “O Código Da Vinci” e outros historiadores renomados afirmam que, “em lugar nenhum, a Bíblia diz que Maria Madalena era prostituta, e que essa representação de promiscuidade imposta a ela está errada”.
Apóstolo Matheus por Españoleto - 1632
Na Bíblia, as imagens freqüentemente associadas a ela são a da pecadora que unge os pés de Jesus (Lucas 7, 36-38), a da mulher que derrama óleo perfumado sobre Sua cabeça (Mateus 26, 6-7) e a da esposa que está preste a ser apedrejada por adultério e é salva por Cristo (João 8, 3-12).
Porém, nenhuma delas é, de fato, Madalena.
Maria Magdalena aos pés da cruz de Jesus
A única passagem mais “desabonadora” – a expulsão de sete demônios – está no Evangelho de Marcos (16, 9).
Após uma leitura atenta das Escrituras, é possível constatar que ela aparece nos momentos mais nobres da vida de Jesus: aos pés da cruz e como testemunha primeira da ressurreição.
Papa Gregório I - Gregório Magno 590-604
Mas no ano de 591, o Papa Gregório I (Gregório Magno – ano 590-604), fez um sermão de Páscoa declarando que Maria Madalena, Maria de Betânia, a prostituta anônima, eram sim, a mesma pessoa.
Segundo o Teólogo Jeffrey Bingham – Dallas Theological Seminary, afirma que antes do século VI não foi encontrada nenhuma ligação clara entre Maria Madalena e uma prostituta ou entre Maria Madalena e uma pecadora, essa demarcação acontece com Gregório. E foi, lamentavelmente, uma circunstância infeliz.
Padre Richard Mcbrien
O Padre Richard Mcbrian da Notre Dame University diz que, essa crença é falsa e que não há fatos que provem essa antiga tradição de que Madalena era uma prostituta.
O fato de ter demônios não quer dizer que Maria Madalena fosse promíscua, ele diz também que demônios não eram monstros de ficção científica.
Eram basicamente doenças e que na época não havia tecnologia e sofisticação na Medicina, por isso, atribuíam as doenças aos demônios. Então expulsar os demônios dela significava curá-la. O Padre Richard diz ainda que Madalena é uma das grandes santas da história da Igreja e que entre os discípulos de Jesus, Maria Madalena era a mais próxima.
Mas por que essa perseguição destrutiva da Igreja em relação à imagem de Maria Madalena? Por que durante séculos a Igreja retratou, Maria Madalena como uma meretriz?
Se consultarmos a Bíblia cristã, fica claro que há grandes lacunas nas histórias sobre a vida de Jesus. A Igreja escolheu os quatro Evangelhos do Novo Testamento, mas havia outras histórias sobre Jesus, Evangelhos tão polêmicos que a Igreja mandou destruí-los.
Pergaminhos encontrados em Nag Hammadi
E assim o foram, com exceção de uma cópia, que ficou escondida no Egito até cerca de 50 anos atrás, os pergaminhos de Nag Hammadi, uma versão alternativa da época de Jesus e Maria Madalena.
A Igreja sempre fez um grande esforço para reunir e destruir esses documentos.
Nag Hammadi
Nag Hammadi é uma aldeia no Egito, conhecida como Chenoboskion na antiguidade, cerca de 225 km ao noroeste de Assuan, com aproximadamente 30.000 habitantes.
É uma região camponesa onde produtos como o açúcar e o alumínio são produzidos.
A cidade é conhecida por ter abrigado, até Dezembro de 1945, treze códices de papiro, com capa de pergaminho, descobertos por camponeses num recipiente fechado.
Entre as obras aí guardadas encontravam-se tratados gnósticos. Gnose, cuja origem etimológica é a palavra grega "gnosis", significando "conhecimento", designa um conhecimento profundo e superior do mundo e do homem, os gnósticos são libertadores, é a típica característica do livre pensador e Jesus de acordo com os relatos, rompia as normas impostas e atacava as autoridades religiosas, bastante anarquista (no bom sentido) e essa é uma característica clássica do antigo gnosticismo.
Platão por Españoleto - Pintura Estilo Barroco Espanhol
Gnosticismo designa o movimento histórico e religioso cristão que floresceu durante os séculos II e III, cujas bases filosóficas eram as da antiga Gnose, com influências do Neo-platonismo e dos Pitagóricos.
Também foram encontradas três obras pertencentes ao Corpus Hermeticum e uma tradução parcial da República de Platão.
Historiadores afirmam que os documentos foram escondidos por um monge num mosteiro local no século IV, a mesma época em que o bispo de Alexandria mandou destruí-los.
Os manuscritos têm nomes como “O Evangelho de Tomás”, “O Evangelho da Verdade”, “O Evangelho de Felipe” e um fragmento encontrado em outro lugar se chama “O Evangelho de Maria Madalena”, também conhecido como “Evangelhos Gnósticos”.
Parte destes manuscritos foi adquirida pela Fundação C.G. Jung, que continha como citamos o também famoso Evangelho de Tomás considerado pelos historiadores como o registro mais próximo das palavras de Jesus, o Vaticano o classificou como herege. Jesus disse:
“O Reino de Deus está em vós... E à sua volta...”.
Não em templos de madeira e pedra...”“.
“Parte um pedaço de madeira e ali estarei...”.
Ergue uma pedra e me encontrarás...”“.
Em 1952, o governo egípcio nacionalizou o restante da coleção Nag Hammadi. Somente em 1961, um grupo internacional de especialistas se reuniu para copiar e traduzir o material como um todo. Em 1972, apareceu o primeiro volume da edição fotográfica. E finalmente em 1977 a coleção inteira, pela primeira vez, apareceu em tradução inglesa.
Museu do Cairo - Coleção Nag Hammadi
Os pesquisadores modernos estabeleceram que alguns manuscritos, ou a maioria deles datam de no máximo 150 d.C. E pelo menos um pode incluir material ainda mais antigo do que os quatro Evangelhos do Novo Testamento que conhecemos.
Essa coleção constitui um repositório valioso de documentos cristãos iniciais, além do mais, alguns documentos podem ser considerados possuidores de uma veracidade própria, única.
Pois eles escaparam à censura e revisão da ortodoxia romana e foram originalmente escritos para uma audiência egípcia e não romana, e desta forma não são distorcidos ou adaptados aos ouvidos romanos.
Finalmente eles podem se basear em fontes de primeira mão e/ ou testemunha oculares.
Manuscritos - Nag Hammadi
Segundo Dan Brown, os historiadores imaginam que, se a Igreja fez um esforço tão grande para destruir essas informações, elas devem ser, no mínimo, explosivas.
Mas que informações eram essas que precisavam a qualquer custo ser apagadas, que precisavam ser ocultas?
A história continua ...
fonte:http://www.misteriosantigos.com/jesus_mmada_davinci.htm
De todos os mitos celtas, o Mito do Graal é o mais fecundo em quanto suas proporções, suas variantes e suas interpretações.
Em sua origem,o Graal e a lenda que o rodeia procede de um tema celta de "vingança por sangue". Não obstante, pretender que a Busca do Graal
é só uma narração de vingança, há autores que atribuem essa "busca" há uma espécie de iniciação à realeza e à soberania. Já outros, a vêem na
regeneração do País do Graal por um Cavaleiro eleito, como uma espécie
de ritual de fecundidade. Enquanto que Jessie Weston, em uma série de
obras discutíveis, mas apaixonantes, emitiu a hipótese de que os
elementos do Cortejo do Graal tinham todos um valor simbólico e ritual,
e que, a lança que sangra representa o princípio masculino, o Graal, ou
seja, a taça, representa o princípio feminino. Seria pois, a união dos
princípios que devolveria ao País do Graal, devastado e estéril, sua
riqueza e fertilidade de antigamente.
O simbolismo sexual do Graal é indiscutível: é uma taça e, como tal, é a imagem do seio que despensa alimento. Por analogia, é um continente,
e seu conteúdo, na versão cristianizada, é o sangue de Jesus. Por isso, é fácil deduzir que o Graal, mais do que a imagem do seio, representa o
útero da Deusa Mãe, que dá vida a todas as criaturas do Mundo, a condição de ser fecundada. Sabemos que o País do Graal é estéril, está
devastado e que esperam o cavaleiro eleito que deve devolver a fertilidade perdida. Como o Rei Pescador tem um ferimento que afetou suas
partes viris, portanto, a taça do Graal como "útero materno", só poderá ser fecundado por um homem eleito. Por analogia, Jesus seria esse eleito,
mas qual foi o útero que Ele fecundou?
Portanto, "O Código da Vinci" de autoria de Dan Brown, não é um "insulto à inteligência", como muitas pessoas já se referiram à obra, mas sim,
mais uma das muitas interpretações cabíveis no que se refere a "taça do Graal".
O Graal é pois, incontentavelmente um símbolo "Feminino" e a "Busca" que o cavaleiro empreende para encontrar o Graal, é uma busca de feminilidade.
Um estudo de várias versões de sua lenda, nos permitirá constituir um dossiê a favor dessa opinião.
GRAAL CABEÇA
Uma das narrações mais antigas do País de Gales, que representa a tradição britânica antes da separação dos bretões, nos apresenta uma história da
Cabeça Cortada que é bem conhecida, é a história de Bran o Bendito,
personagem mitológico considerado como um dos numerosos aspectos do Rei
Pescador.
"A expedição a Irlanda organizada por Bran e os bretões, a fim de vingar afronta a sua irmã Branwen e recuperar o caldeirão mágico que
ressuscita os mortos, acaba em um desastre. Bran, ferido no pé por uma
lança envenenada, pede aos sete sobreviventes bretões que cortem sua
cabeça e a levem consigo. Assim o fazem. Os sete sobreviventes em
companhia de Branwen, atracam em Hardlech e se instalam aí. Começaram a
prover-se de alimentos e bebidas em abundância e se puseram a comer e
beber. Três pássaros passaram a cantar um canto que deixava sem valor
tudo que tinham ouvido antes. Essa cena durou sete anos e depois
partiram até Gwales, em Penvro. Ali se instalaram em uma grande sala
com a cabeça de Bran exposta. Pelos muitos sofrimentos que houvessem
visto, por muitos que houvessem padecido pessoalmente, não recordavam
nada, nem nenhuma outra pena do mundo. Passaram oitenta anos de tal
forma que não recordavam um tempo melhor, nem mais agradável em toda
sua vida. Não estavam cansados; ninguém deles notava que o outro
houvesse envelhecido em todo o tempo desde que chegaram. A companhia da
cabeça não resultava mais penosa que quando Bendigeit Vran estava vivo.
Depois desses oitenta anos, abrem uma porta, em seguida recuperam a
memória, e também o cansaço e o sofrimento, e vão cumprir o último
desejo de Bran: enterraram sua cabeça na Colina Branca, em Londres."
(Joseph Loth, Mabinogion, I, pp. 142-149)
Essa história tem muitas analogias com o Cortejo do Graal. Para começar, aparece o caldeirão que ressuscita os mortos. Não conseguindo
recuperá-lo, Bran entrega sua cabeça a seus companheiros, como uma
espécie de substituto do caldeirão. Bran é ferido no pé por uma lança
envenenada e como o Rei Pescador, se converte em impotente para
governar, pois é um Rei Ferido. Enquanto a vingança, é clara: a
expedição se havia organizado para vingar a afronta sofrida por
Branwen. Quando os sobreviventes, em companhia de Branwen, expõe a
cabeça no local onde se encontram, perdem a noção do tempo, não
envelhecem.
A cabeça desempenha a mesma função do Graal: procura alimento e bebida e impede de envelhecer. Assim alcançam um paraíso comparável a Terra das Fadas,
tantas vezes descritas na literatura irlandesa, onde não existe a
morte, o sofrimento, nem a enfermidade.
A cabeça, em resumo, lhes restitui o paraíso que haviam perdido ao nascer, o que demonstra claramente uma função materna, feminina, e dita
função se vê reforçada pela presença dos pássaros de Rhianonn, e também
com a presença de Branwen, cujo nome significa "Seio Branco", e que
muito bem poderia ser a portadora da cabeça e portanto, a portadora do
Graal.
A narração é um dos aspectos do arquétipo primal do Graal. Os autores da Idade Média tinham conhecimento dessa lenda da cabeça cortada de Bran,
pois a encontramos em obras que se referem aos cavaleiros do rei Arthur
e a Busca do Graal.
O GRAAL CRISTÃO
No período cristão, a cabeça cortada, os caldeirões e as pedras filosofais se transformam no cálice ou prato que Jesus Cristo utilizou na última
ceia para instituir o sacramento da eucaristia. Embora as aplicações
anteriores não se percam completamente, agora estamos diante de um
posicionamento paternalista, que irá sepultar todas as qualidades
femininas do Graal e sua associação com a Deusa, ou seja, sua atenção
passará do terreno material para o espiritual.
O Graal passa para as mãos masculinas de José de Arimatéia, não é mais carregado por sua portadora original. Arimatéia é um homem rico que se
encarregou do corpo de Jesus depois da crucificação e encarregado de o
sepultar. Num cálice recolheu algumas gotas do sangue sagrado.
Como o Santo Graal, possui propriedades milagrosas e confere a seus proprietários um vínculo especial com Deus. Foi construída uma mesa
para depositá-lo, em memória da mesa da última ceia. Os parentes e
amigos de José de Arimatéia o transportaram à Britânia, aos vales de
Avalon, que poderiam estar localizados em pleno coração de Sommerset, a
futura localidade de Glastonbury.
A lenda assim, está claramente entroncada com as origens da abadia de Glastonbury, embora suas fontes e inter-relações permaneçam obscuras.
Passou depois a diversos protetores do Graal, descendentes de José de
Arimatéia, que viveu em um misterioso castelo chamado Corbenic. O
Graal, embora oculto, conferiu à Britânia um lugar privilegiado na
cristandade, e serviria de veículo de uma visão especial ou revelação à
qual teria acesso o buscador que a merecesse.
Nos primeiros tempos do rei Arthur, o encarregado da custódia do Graal era Pelles, que em dado momento decide que chegou a hora para nascer um
novo merecedor do Graal. Deveria ser um cavaleiro perfeito da estirpe
de José, ou como o próprio Pelles.
Pelles tinha uma filha, Elaine e quando Lancelot chega a Corbenic, é o próprio Pelles, que entorpecendo-o com uma poção mágica, o faz acreditar que
tem um encontro amoroso com Guinevere e não com sua filha. Assim,
Elaine concebe um filho, que se chamará Galaad e será o cavaleiro mais
perfeito que possa-se imaginar. É ele que ocupará o Assento Perigoso na
Távola Redonda.
O Graal tinha passado da Britânia a um país distante, Sarras. Galaad, se dirige para lá, acompanhado por Percival e de Bors, um primo de Lancelot. É em
Sarras onde alcança a visão suprema...e morre. Nenhum dos outros
conseguiu. O final da procura está repleto de dor e, quando se alivia a
dor porque já passou tudo, Camelot já não voltará a ser o que foi.
( Fonte: internet)
Avalon e o Graal - E outros Mistérios Arturianos
Madras Editora
Avalon e o Graal é uma obra rica em informações sobre o lado oculto das lendas arturianas, regidas pelas leis sagradas da iniciação. O rei Arthur, Merlim, Lancelot, Guinevere, Percival ou Galahad são arquétipos universais que pertencem ao acervo cultural de toda a humanidade. Por trás de suas façanhas, encontra-se o simbolismo da eterna busca do homem à procura da verdade, representada pelo Santo Graal. Nas leituras do rei Arthur, um dos requisitos fundamentais para encontrar o Graal era a pureza do coração.
A ilha de Avalon era tida pelos celtas como um portal do “outro mundo” com a nossa dimensão, é o local consagrado pela tradição como o último lugar de descanso de Arthur. Mais que uma ilha de fadas, Avalon era considerada um lugar em que a eternidade tocava a Terra, onde qualquer coisa podia ocorrer e ocorria. Era ao mesmo tempo uma porta entre os mundos e a morada dos mais profundos mistérios da Grã-Bretanha. Avalon era um lugar de cura, um lugar de paz.
Ao ler este livro, o leitor encontrará preciosidades como:
• Os mistérios de Avalon – conforme o Misticismo;
• O significado mágico do Santo Graal;
• A busca iniciática dos Cavaleiros da Távola Redonda;
• Glastonbury – Santuário Mágico da Cultura Megalítica.
Se você estiver em busca de autoconhecimento e crescimento pessoal, esta é a obra ideal para sua leitura.
fonte:htthttp://www.agarta.com.br/ag_livros.html
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